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Mensagem  luisbaleia Dom 08 Jan 2012, 11:05


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Boas, como este assunto vinha a sêr já comentado noutro Tópico que eu tinha aberto sobre outro assunto, resolvi abrir este para que possamos explicar aqui as Vantagens de criar directo ou não; se criam aves sem recurso a amas por favor digam aqui quais as aves que tiveram resultados, digam também caso tenham tirado aves directamente dos pais algumas dicas que deveremos têr em em conta, ou seja falem tudo o que poderem sobre a criação sem apoio a amas(Bengalins) porque concerteza se seguirmos este tipo de criação com as aves os resultados serão melhores...
Fica aqui o incentivo!
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Mensagem  NFF Dom 08 Jan 2012, 11:39

Bom dia
Eu só tenho o viveiro, como já o referi noutro tópico...
No viveiro, as aves estão todas a criar directo, não passando eu ovos de uns para outros.
Os casais que me criaram directo foram babetes, dGould e os bichenov!
Quero ainda referir que os gould e os bichenov é o 1º ano que os tenho, tendo comprado aves com anilha de 2011.
Os bichenov já me deram 4 crias de uma vez e agora uma que saiu há pouco do ninho, os gould de um casal tenho 5 crias independentes e mais 5 no ninho, do outro casal nasceram 4 crias, tendo acabado por não sobrar nenhuma, têm novamente ovos!
A diferença que noto nos casais é que um deles é muito mais zeloso com o ninho e muito mais territorial, principalmente a fêmea, o que me parece ser a razão de terem tido sucesso na criação!
Os babetes, este ano, não me estão a criar os pequenos, deixando-os morrer com poucos dias, vou isolar o casal mais novo e deixar o mais velho à vontade, uma vez que o ano passado me criaram 10 crias.
Este ano estou a anilhar pela 1ª vez, e tanto nos gould e bichenov, não houve qualquer problema.
Por norma o que faço é não andar muito em cima dos ninhos, espreitando quando começo a ouvir pequenos ou quando já acho que já deveriam ter pequenos.
Tenho uma grande variedade de ninhos, de modelos diferentes, feitos de material diferente, para que as aves possam escolher à vontade. Por exemplo nenhum casal está no ninhos de plástico 2GR, têm preferido os de madeira e os bichenov os de fibra de coco em bola( como podem ser nas fotos no tópico que abri).
Tenho sempre à disposição material para o ninho, fios de coco e outra mistura de compra com diverso material para o ninho.
No chão tenho areia do rio, sempre umas serralhas verdes, num comedouro tenho sempre fruta por norma maçã, papa, grit e também tenho diversos comedouros espalhados pelo viveiro.
Também costumo dar tenébrio e fonio paddy.
Não sei se ajudou mas...
Cumprimentos



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Mensagem  luisbaleia Dom 08 Jan 2012, 12:46

Boas, obrigado pelas dicas, eu para sêr sincero só consegui fazer criação directa com 1 casal de Goulds, os Emblema Picta agarraram-se no choco mas tive azar que o ninho caíu e os ovos foram para o lixo!Existe aqui 1 casal de Bichenovs que agarra-se no choco mas depois desistem!
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Mensagem  Jose Fernando Dom 08 Jan 2012, 13:58

Olá amigos,
eu já criei Goulds no inicio da minha experiência com Exóticos e ao mesmo tempo iniciei-me com os Mandarins de Exposição.
Então foi assim a minha experiência eu comprei Mandarins acessivéis às minhas condiçoes na altura (baratos), depois um amigo meu começou ao mesmo tempo com Mandarins, Goulds e Bengalins logo com a intenção de usar as amas.
O meu amigo tinha na altura melhores condições do que eu e começou com Goulds bons e mandarins de Exposição de boas origens.
Foi com a ajuda dele que entrei no Mundo dos Concursos, indo a todo lado procurando os melhores.
Eu na altura tinha canários mosaicos vermelho e opalas amarelos, arranjei 2 ou 3 casais de mandarins e um casal de bengalins, onde para primeira experiencia o meu amigo cedeu-me ovos de Goulds e eu coloquei nos Bengalins.
Nesse ano acabei com os canários e dediquei-me aos exoticos, então como tive sucesso nos Mandarins e nos Goulds, no ano a seguir já com mais experiência criei com um casal de Goulds apoiado por alguns casais de Bengalins(18 crias). Melhorando aos poucos os Mandarins .
Alerto para que tapem os ninhos aos Goulds para quem usa Bengalins, senao as femeas vão-se.
No ano a seguir abdiquei dos bengalins e criei directo com o mesmo casal de Goulds, aqui aos 30 dias de vida a tendência era a crias de Goulds morrerem á fome, pois os pais entravam outra vez em postura e não alimentavam as crias, consegui safar alguns aos 30 dias juntando-os ás crias de mandarins e eles ajudavam os Goulds a comer.
Entretanto o meu amigo dedicou-se exclusivamente aos Goulds, e na maioria dos casais sem bengalins, ou seja a criar directo também. Aí vi bem a diferença das aves de amas e bengalins.
Passou-me os Mandarins que tinha e eu trabalhei-os.
O meu amigo trabalha muito fora, passa semanas sem vir a casa, eu ai dei apoio no tratamento dos Goulds e assim enriqueci mais os meus conhecimentos, os cruzamentos .
Neste momento está a trabalhar na Angola, e já não tem as aves é impossível por muito boa vontade que eu tenho de ajudar mais, pois como sabem eu também tenho aves e não são poucas.
E fui evoluindo cada vez mais de ano para ano.
A família infelizmente não quer saber, acho sofremos todos do mesmo, ihihih.
Naquele tempo não havia a internet e os conhecimentos eram secretos, a maioria dos criadores não ajudava.
E se calhar com razão, pois ao que vejo devido á partilha dos conhecimentos a malta tem usado os bengalins na minha opinião de forma errada. Devemos sim usar , mas em casos extremos como a morte dos progenitores, várias tentativas directas, também temos de ensinar as aves a criar as crias, é ai que me sinto orgulhoso.
Tenho mandarins que nos primeiros dias não alimentam e tenho de ser eu com paciência e uma seringa a dar um pouco de comida de manha e á noite ajudar, depois 3 ou 4 dias eles acabam por alimentar as aves.
Já com os Goulds tive esse problema da alimentação, de porem os filhos fora do ninho.
Comparo a criação de aves quase como a ter filhos, senão temos tempo para eles entregamos às amas, ou aos vizinhos ou familiares. Então para isso não teria filhos.
Claro que não , quem não tem condições deveria pensar melhor nisso.
A minha paixão são os mandarins, na minha opinião a nível genético é a especie mais rica. Trabalhamos forma, tamanho, desenho, porte ou estrutura, cor. As mutações são muito interessantes.
O uso de amas veio aumentar a oferta de aves mas a preço muito baixo, o mercado esta entopido de aves.
Existem casas que ja nem querem comprar os bengalins, nem dados e isto por culpa de quem?????????
Eles agradecem que lhes vendam as aves baratas, mas não vendem os produtos baratos e sempre a aumentar dizendo que é da crise, acho que deviam refletir a sério nisto.
Conheço lojistas que há uns anos ainda iam criando umas aves , mas ao preço que as compram nem dá para o trabalho criarem eles.
Cheguei à conclusao de , o que vingar vinguei.
Neste momento tenho um casal de goulds e 2 casais de lacres.
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Mensagem  AvilandiaPT Dom 08 Jan 2012, 14:10



Já debatemos o tema num tópico aqui do fórum, por isso não vou repetir a minha opinião dos "porquês" mas sou defensor que a criação directa tem muitas vantagens. Exige é também trabalho e algum "estômago"!

Há uma grande diferença entre criar directo em gaiolas e viveiros. Num viveiro é mais fácil que as aves arranquem por elas, acertem com os ninhos e parceiros, alimentação... Mas também há muito mais factores que podem destabilizar a coisa e dar problemas. Às vezes basta algo tão simples como meter um casal novo ou deixar ficar mais crias e muda tudo. Em termos de viveiros tive experiências bem sucedidas com (passando ao lado de outras mais comuns como javas, mandarins, bichenov...):

Degolado
Guarda marinho
Bico de lacre
Dominó
Amarantes senegala
Amarantes rara
Mosqueados
Dominós
Frerinhas
Mandarins Timor
Pardal dourado
Bicos chumbo
Bicos prata
Pytilias asa amarela
Lonchura fringilloides
Cauda vinagre (da única vez que nasceram as crias morreram antes de sair)
Tecelões (ninhos, ovos, nunca chocaram)
Viúva dominicana (ovos, nunca nasceram)

Em termos de experiência nas gaiolas:

Amadinas - impecáveis a criar e alimentar. Atenção com a alimentação sobretudo. Têm como maior problema serem muito mais a fazer ninho e manter os ovos em condições.
Degolados - mesmo problema com os ninhos, mais sensiveis durante a alimentação das crias.
Granatina violeta - sensíveis com alimentação, e com a temperatura (não aquecem muito as crias). Bons a fazer ninho, a alimentar crias. O mais complicado é acertar e gerir o timing do casal.
Granatina púrpura - eram selvagens, talvez por isso mais difíceis que os violeta, não chocavam.
Peito celeste - Geralmente bons a criar, alimentação complicada nos primeiros dias.
Face carmesim - Problemas de posturas incompletas e alimentação das crias pequenas.
Mandarins timor - muito instáveis em gaiola, muito assustadiços, criam mas abandonam muito o ninho.
Fringilloides - muitos bons a criar, a fazer ninho, a alimentar.
Freririnhas - muito bons a criar, menos bons a pôr.
Bicos chumbo/prata - são fantásticos a criar.
Canários moçambique - agressividade entre o casal e com as crias/ninho (as crias foram sempre mortas)
Pytilia asa amarela - bons a criar, bons a alimentar. Fases criticas na saida do ninho e muda provavelmente por motivos alimentares.
Sidneys - bons a fazer ninho, bons a chocar, maus a alimentar.
Cauda vinagre - mudei-os para gaiolas mas acabei por os dar antes de tentarem.

E é capaz de haver mais uma outra outra que me passou. Em termos de amas, obviamente dão jeito para safar crias e ovos, mas continuo a achar que devem ser usadas em situação de recurso e não como método.

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Mensagem  Gustavo Figueiredo Dom 08 Jan 2012, 14:22

Bom, eis a minha opinião:
Não há nada mais bonito que deixar as aves criar directo mas, nem sempre é possivel.
Existem inumeras expecies que nunca têm as condições ideais para deixar as aves criar directo. Papagaios, Paelles e Tricolores são aves que precisam de bastante espaço para criarem directo, em viveiros com um espaço bastante amplo. Como existem Bengalins, os criadores confinam as aves em gaiolas minimas e acabam por obter os mesmos resultados. Mas, por exemplo com Cubas isso já não se verifica onde a criação com amas tem muito mais dificuldade, com rsultados práticamente nulos. Se os Bengalins não criassem mais nada a não ser Bengalins, acreditem que não existiam amas, o preço das aves seria bem mais elevado e as condições fornecidas ás aves seriam bem melhores.
Nos ultimos anos o preço de muitos exóticos caiu bastante e isso é só derivado a haver amas, porque se não existisem, estas teriam o mesmo valor de á 5 ou 6 anos atrás, pois a dificuldade seria bem maior.
A nivel de resultados esperados, estes aparecem bem mais depressa com amas, obviamente, obrigando o hobbie a evoluir mais depressa que o normal.
Em relação á ave criada, propriamente dito, o resultado é o mesmo, minha opinião. Conheço inumeros criadores que criam aves de exposição e só com o recurso a amas. Aliás, só recorrem a amas mesmo, pois determinadas mutações que precisam de ser trabalhadas, só com uma rapidez muito maior de criação se podem obter e o uso de amas fornece isso.
Acho que as aves não perdem o instinto por serem criados por outra especie ou mesmo por não criarem a sua prole agora, existem sempre casais que não são compativeis, tal e qual como nos humanos, por inumeras razões. Saliento ainda que existem muitos criadores que se aproveitam da criação directa para fazer subir o preços dos casais reprodutores quando o resultado final é o mesmo. Na minha opinião isto acaba por ser enganador pois se eu comprar um casal que cria directo e nas minhas instalações não oferecer as mesma condições que tinham, o resultado será bem diferente.
Pessoalmente, só experiementei directo com Goulds e tive excelentes resultados com dois casais que tive á dois anos. Tambem já experimentei com Estrelas, Babettes e Bichenovs onde o resultado foi negativo.
Este ano irei tentar com novos casais dos acima referidos e se vir que os mesmos estão empenhados na criação, deixarei ir até ao fim e ver que resultados conseguirei obter. Tenho no entanto Bengalins preparados para casais mais dificeis como Forbes, Papagaios e Tricoloes onde eu já sei que o resultado será o abandono do choco.


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Mensagem  Convidado Dom 08 Jan 2012, 14:43

Olá a todos,
Concordo com o José Fernando...
Como disse o amigo Carlos, no tal tópico em que se começou o debate, os criadores mentalizaram-se que com amas tiram 20 e directo tiram 10. E isto como já foi dito, vai obviamente, entupir o mercado, e com aves de fraca qualidade, até porque como referiu também o Sr. José, as aves nunca desenvolvem como desenvolveriam nos próprios pais.

Sinceramente acho piada, que muitos dos que se iniciam em aves que têem fama de "maus" pais, o enxoval parece que tem de ser obrigatoriamente o casal de goulds, a comida, a gaiola e os 5 casais de bengalins Rolling Eyes

Outras das desvantagens na minha opinião, é que quanto mais se insistir em usar amas, mais tempo se ouvira dizer que os goulds por ex. não têm o instinto maternal, que são maus pais... Se todos os criadores tentassem aos poucos ter casais a criar directo, daqui a uns tempos certamente que o tal instinto maternal começava a aguçar-se e criariam quem sabe como os mandarins.

Também de salientar, que os bengalins já não dão a mesma alimentação, que os pais dariam e alguns criadores ainda metem 7/8 ovos, para eles criarem, se não vingarem tudo, existem mesmo quem lhes torça o pescoço e lixo (porque n vale a pena irem a loja para receberem 1 euro, que os logistas oferecem, parece que estão a pagar um objecto inanimado, feito na china... Evil or Very Mad )

Mas obviamente, que também tem de se compreender, o lado, de muito criadores que os usam… Muitos não tem o tempo que deveriam ter, e certamente que desejariam ter mais casais a criar directo, outros que trabalham com pictas, amarantes, peitos celeste, faces carmesim, etc, todas elas aves de grande valor económico e alguns porque não dá mesmo com os casais que têm.

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Mensagem  Convidado Dom 08 Jan 2012, 14:48

AvilandiaPT escreveu:

E é capaz de haver mais uma outra outra que me passou. Em termos de amas, obviamente dão jeito para safar crias e ovos, mas continuo a achar que devem ser usadas em situação de recurso e não como método.


Na minha opinião, esta frase deveria ser a "regra" dos criadores...

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Mensagem  Gustavo Figueiredo Dom 08 Jan 2012, 22:01

Diogo Santos escreveu:
AvilandiaPT escreveu:

E é capaz de haver mais uma outra outra que me passou. Em termos de amas, obviamente dão jeito para safar crias e ovos, mas continuo a achar que devem ser usadas em situação de recurso e não como método.


Na minha opinião, esta frase deveria ser a "regra" dos criadores...

Pois, é Diogo mas, infelizmente não é.
E eu digo infelizmente porque a regra foi adulterada e não com o proposito que o Ricardo comentou. Esse proposito á muito que foi esquecido e "desimplementado".
Basta ver os tópicos dos mais novatos, por aqui postados: aparecem muito entusiasmados com o seu primeiro casal de Goulds, fazem todas as perguntas sobre a manutenção e alimentação dos mesmos e no final perguntam sempre quantos casais de Bengalins precisam pra este casal.
Portanto os mais novos já estão a cair no erro (ou não) do uso de amas.
Partem logo do principio que é assim que tem que ser e ponto final.
No entanto existem as outras vertentes como já vi: criadores com 20 casais de Goulds e 60 de bengalins e a venderem as crias que conseguirem a 10€.´
É mais do que obvio que aqui, cai por terra, todas as esperanças de uma boa linhagem de aves.
E muitos no seu "amadorismo" vão preferir comprar a 10€ do que a 50€ ou 60€, falando já de aves de bom porte.


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Mensagem  Convidado Dom 08 Jan 2012, 22:07

Exactamente Gustavo,
parece que os bengalins têm que fazer parte do pacote.
E infelizmente a informação que se faz passar na net, é essa mesmo, "Goulds não chocam directo" e isso na minha opinião penso que deveria ser debatido um pouco mais, para que esta ideia não prevaleça. Depois, este mesmo uso excessivo de amas, vai acartar as tais consequências que ja foram referidas quer neste quer noutros tópicos.

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Mensagem  Gustavo Figueiredo Dom 08 Jan 2012, 22:23

Na minha opinião e como resultado final para se obter uma satisfação total, as aves têm de ter espaço. Foi a conclusão a que cheguei nestes 3 anos como amador e criador.
Se tivesse a possibilidade de ter voadeiras com 2,00X1,00X2,00 e em cada uma pusesse um dos meus casais mais complicados, tenho quase a certeza de que não ia precisar de um Bengalin que fosse...


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Mensagem  gimbras Dom 08 Jan 2012, 23:00

Gustavo Figueiredo escreveu:Na minha opinião e como resultado final para se obter uma satisfação total, as aves têm de ter espaço. Gustavo

boas,
na minha opinião, essa é só uma parte da questão.
acasalamento, postura, choco e criação dos filhotes dependem só de uma coisa: dopamina. enquanto não se entender isto, vai-se sempre pelo sistema mais fácil. e depois inunda-se o mercado com uns frankensteins que parecem goulds, ou outra espécie, mas têm intestino e imunologia de bengalim. é que se fala só do que se vê, esquecendo que alimentar crias é muito mais que dar água e comida.
cumprimentos,
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Mensagem  Gustavo Figueiredo Dom 08 Jan 2012, 23:32

gimbras escreveu:
Gustavo Figueiredo escreveu:Na minha opinião e como resultado final para se obter uma satisfação total, as aves têm de ter espaço. Gustavo

boas,
na minha opinião, essa é só uma parte da questão.
acasalamento, postura, choco e criação dos filhotes dependem só de uma coisa: dopamina. enquanto não se entender isto, vai-se sempre pelo sistema mais fácil. e depois inunda-se o mercado com uns frankensteins que parecem goulds, ou outra espécie, mas têm intestino e imunologia de bengalim. é que se fala só do que se vê, esquecendo que alimentar crias é muito mais que dar água e comida.
cumprimentos,

Fiquei interessado, sr Jorge...
De que mais maneiras pode o uso de amas prejudicar a descendencia da especie??


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Mensagem  AvilandiaPT Seg 09 Jan 2012, 00:21

Olá,

Se a questão fosse "em vez de 20 tirar 10" ninguém usava amas... porque pegava nas 4 gaiolas 1 para o casal da espécie X e 3 para os 3 casais de amas e metia 4 casais só da espécie X e tirava 40.
O problema é como o Gustavo referiu quando não se tira nada e não se tem estômago para isso. É preciso aguentar, perder aves, perder tempo, ver outros criadores levarem aves a exposição e nós não (ou pelo menos não tantas) e a maioria do pessoal desiste e cede aos bengalins.
Se algumas espécies precisam de certas condições então a culpa não é delas, é nossa que não as conseguimos dar. Pode ser espaço, pode ser alimentação, pode ser ambiente, pode ser o que quiserem, mas tudo de arranja e para granivoros é muitas vezes uma questão de leitura e compreensão das aves. Quando se começa logo com a regra do 1 casal e mais 3 de amas está-se a criar muito mais e mais facilmente. Isso é bom porque os novos criadores ficam entusiasmados e continuam. Mas é mau porque o podem fazer sem terem de se preeocupar com perceber a espécie que criam e como se criam.

Enquanto o foco estiver colocado na "quantidade" (como objectivo) e se considerar um bom criador aquele que tira 100 passarinhos não há volta a dar e usar amas será sempre mais aliciante.
Falo da minha experiência, quando optei por isso passei a tirar menos aves é verdade e levei uns tempos a ser capaz de aceitar essas perdas e atrasos, mas passei a gostar muito mais de criar.

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Mensagem  AvilandiaPT Seg 09 Jan 2012, 00:21

Olá,

Se a questão fosse "em vez de 20 tirar 10" ninguém usava amas... porque pegava nas 4 gaiolas 1 para o casal da espécie X e 3 para os 3 casais de amas e metia 4 casais só da espécie X e tirava 40.
O problema é como o Gustavo referiu quando não se tira nada e não se tem estômago para isso. É preciso aguentar, perder aves, perder tempo, ver outros criadores levarem aves a exposição e nós não (ou pelo menos não tantas) e a maioria do pessoal desiste e cede aos bengalins.
Se algumas espécies precisam de certas condições então a culpa não é delas, é nossa que não as conseguimos dar. Pode ser espaço, pode ser alimentação, pode ser ambiente, pode ser o que quiserem, mas tudo de arranja e para granivoros é muitas vezes uma questão de leitura e compreensão das aves. Quando se começa logo com a regra do 1 casal e mais 3 de amas está-se a criar muito mais e mais facilmente. Isso é bom porque os novos criadores ficam entusiasmados e continuam. Mas é mau porque o podem fazer sem terem de se preeocupar com perceber a espécie que criam e como se criam.

Enquanto o foco estiver colocado na "quantidade" (como objectivo) e se considerar um bom criador aquele que tira 100 passarinhos não há volta a dar e usar amas será sempre mais aliciante.
Falo da minha experiência, quando optei por isso passei a tirar menos aves é verdade e levei uns tempos a ser capaz de aceitar essas perdas e atrasos, mas passei a gostar muito mais de criar.

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Mensagem  gimbras Seg 09 Jan 2012, 09:46

Gustavo Figueiredo escreveu:

De que mais maneiras pode o uso de amas prejudicar a descendencia da especie??

Gustavo

boas,
quando a cria é alimentada, além da água e da comida são-lhe fornecidas pequenas quantidades de agentes patogénicos, anti-corpos e flora bacteriana. estes agentes vão-se multiplicar do organismo da cria e vão ser a base do sistema imunológico e digestivo (muito parecido com o que acontece nos mamiferos, com o leite materno).
uma ave criada por amas, vai ter os anti-corpos e a flora bacteriana próprios da espécie da ama e não os da sua espécie. quando a cria se torna independente e assume os comportamentos da sua espécie, não está "equipada" para enfrentar os desafios; se, por exemplo, for um insectivoro criado por bengalins, não terá a flora apropriada à digestão de produtos de origem animal.
isto não é muito grave se for uma criação pontual (uma emergência ou até a necessidade de reproduzir uma vez um casal muito dificil), mas fica grave quando se fazem criações sucessivas com amas; as aves vão, progressivamente, ficar mais afastadas do que deviam ser.
era interessante haver estatisticas, não só do numero de crias que se tiram, mas também de qualidade de vida dessas crias (quantas atigem um ano de idade, quanto tempo vivem, durante quanto tempo se reproduzem, quantas crias geram e criam, que tipo de doenças têm ao longo da vida, etc.). com certeza teriamos umas belas surpresas.
além disso, em minha opinião, as amas são usadas mais pelas dificuldades do criador do que por dificuldade das aves. como eu disse, tudo se resume à dopamina. as aves reproduzem-se e criam porque isso lhes dá prazer: é um processo hormonal que não deve ser interrompido nem condicionado. se as aves forem saudáveis, se sentirem seguras, estiverem bem alimentadas e não forçarmos processos hormonais contrários ao da criação (falo do excesso e picos de vitamina E, e de outros medicamentos que intreferem, e de que maneira, nos ciclos hormonais), será mais fácil que se reproduzam naturalmente. se usar-mos espaços mais reduzidos, criações sucessivas, interagirmos demasiado com as aves e, ainda por cima, aplicarmos os "xaropes milagrosos", vamos ter mais dificuldades. é aí que se recorre aos super produtores de dopamina (bengalins) que resistem melhor a condições mais adversas.
com isto, não quero desprezar as amas; elas são úteis e necessárias em determinadas situações. o erro é a generalização e é bom que se saiba que, não são só vantagens.
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Mensagem  Convidado Qua 11 Jan 2012, 17:25

Bem, acho que o tal crescimento mais lento, esta explicado de uma forma mais cientifica... Realmente nunca tinha pensado em certos pontos que referiu. Obrigado Wink

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Mensagem  spice_13 Dom 22 Jan 2012, 23:12

Bem, olá a todos!

Tenho andado um pouco alheado deste fórum, com muita pena minha e só hoje me deparei com este tópico.

Em relação àquilo que foi pedido no início do tópico estou a (tentar) criar directo degolados, estrelas, mascarados e goulds. E se calhar o "tentar" não devia estar entre parêntesis. Degolados consegui 3 crias directas, eram 4 mas morreu uma. Posso dizer que estavam sempre com o papo cheio, sempre a rebentar. O pior foi o depois desta prole. Mesmo na criação da primeira prole, começaram a pôr e foi uma desgraça. Os ovos todos cagados. Fizeram umas duas ou 3 posturas quando ainda não tinham os novos independentes. Depois disto só piorou! Posturas em cima de posturas e nada de choco. Entretanto tirei-lhes o ninho e qual não é o meu espanto quando esta pôs 3 ovos no chão da gaiola e estavam, ambos, a chocar os mesmos ali no meio da gaiola. Pena que só o fizeram durante uns 3/4 dias lol..

Em relação aos mascarados, bem, apenas tive uns 3 ovos. De posturas separadas. Aqui tenho mesmo de aprender bastante.

Estrelas, macho cabeça vermelha e fêmea cabeça amarela. 3 posturas, nada de choco! Tenho neste momento 8 ovos no ninho. Já me pareceu que andam pelo choco mas acabam por abandonar.

Goulds: bem aqui as coisas não melhoram muito. Da primeira postura, nasceram as crias no dia de Ano Novo, mas dois dias depois estavam no chão da gaiola. Entretanto fizeram nova postura e devem estar a nascer para estes dias.

Em relação a amas ou bengalins, tenho 3 casais! Um esta a criar uma postura de um casal de mandarins que me abandonou o choco. O outro uma postura de degolados, mas infelizmente apenas uma cria que saiu hoje do ninho. E o outro a primeira postura dos estrelas que nasceram ontem.
Entretanto, imaginem se tivesse todas estas posturas nos bengalins. As aves que eu teria! Mas que eu não tenho. Quando falo com familiares que têm aves, todos me dizem para meter mais casais de bengalins que tiro muitas aves. Mas não quero isso. Eu tenho as aves porque gosto delas. Já perdi muitas aves. E ovos nem sei. Quanto aos bengalins devo só manter um dos três casais. Os restantes não são grande espiga.

Para quê perder posturas, crias, se com os bengalins as tenho e em maior número (e não qualidade)? Acho que isto é um retrato daquilo que é a nossa sociedade: porquê me dar ao trabalho? porquê fazer um bolo se o posso ir buscar à pastelaria mais barato e sem sujar loiça? Acho que é disso que se trata! Eu tenho estes 3 casais não para servir de amas, mas porque gosto deles. Nem sei ao certo o nome da mutação, mas são negros. Quando os vi achei lindos e decidi comprar. Acho a sua dança e cantar bastante bonito.

Quero aprender com as minhas aves. Infelizmente, à custa de algumas vidas. Não é fácil chegar a uma gaiola e encontrar quatro crias no chão. Será que esta metodologia deve ser alimentada à custa da perda destas vidas? Será que tenho esse direito?!
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Mensagem  AvilandiaPT Seg 23 Jan 2012, 08:56

Olá,

Achei muito curiosa a questão que colocas e a forma como a colocas.

"Será que esta metodologia deve ser alimentada à custa da perda destas vidas? Será que tenho esse direito?!"

Porque discutir isto ia dar como se diz "pano para mangas" e levar-nos a campos que pouco têm a ver com a criação, mas muito quentes no que toca a animais de estimação.
Já aqui deixei a minha posição sobre bengalins como amas. Realmente acho que é sobretudo uma questão de facilidade. É verdade que algumas espécies simplesmente não são para criar em gaiolas de 50cm e sem bengalins seria muito complicado. E portanto coloco a mesma questão a contrário. Será que temos direito de criar uma determinada espécie em gaiolas de 50cm só porque com bengalins até conseguimos? Ou devemos manter as espécies de acordo com as condições que temos?

Cumps,
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Mensagem  gimbras Seg 23 Jan 2012, 11:56

spice_13 escreveu:Quero aprender com as minhas aves. Infelizmente, à custa de algumas vidas. Não é fácil chegar a uma gaiola e encontrar quatro crias no chão. Será que esta metodologia deve ser alimentada à custa da perda destas vidas? Será que tenho esse direito?!

boas,
no meu ponto de vista, quando se opta por um tipo de criação mais natural, vão sempre haver perdas. no entanto, há que distinguir o que são acidentes (normalmente por falta de condições adequadas à espécie) do que são os processos de selecção natural (que também existem na natureza).
quanto aos acidentes (posturas sucessivas, abandono do choco, quedas dos ninhos, etc.), podemos tentar perceber o que está errado e tentar corrigir as condições, ou, simplesmente, desistir das espécies para as quais não temos condições.
quanto à selecção natural, é preciso entender que as aves de cativeiro têm demasiada facilidade para criar (segurança, alimentação sempre à mão, água disponível, condições de nidificação facilitadas, etc.), donde vão vingar mais crias do que seria normal, as quais vão manifestando as suas debilidades ao longo do crescimento e, naturalmente, morrendo.
no entanto, há que considerar o lado emocional da questão: nunca é fácil encarar as perdas, ainda que saibamos que vão acontecer.
na criação mais "industrial", o que vamos é facilitar a vida aos "condenados", com os respectivos prejuizos para a espécie.
acima de tudo, é uma questão opção pessoal e, cada um saberá que linha escolher.
cumprimentos,
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Mensagem  Convidado Seg 23 Jan 2012, 17:34

spice_13 escreveu:
Quero aprender com as minhas aves. Infelizmente, à custa de algumas vidas. Não é fácil chegar a uma gaiola e encontrar quatro crias no chão. Será que esta metodologia deve ser alimentada à custa da perda destas vidas? Será que tenho esse direito?!

Gostei de ler a sua intervenção, e é de honrar casos como o seu, que tenta ao máximo a criação mias natural.

Apenas não concordo com estas 2 perguntas finais, na minha opinião o uso de amas é que causou a grande perda de instinto por parte dos pais, que se traduz agora nas mortes quando as aves são criadas directas... E se todos no futuro começassem a tentar directo, pelo menos com algumas aves esta conversa não estaria a ser feita pois como já foi provado, com muitos criadores, que tiram as crias com os próprios pais, as gerações futuras já começam a aguçar o tal instinto maternal.
Deixo aqui um exemplo que me parece estar a ser bem sucedido (pelo menos é o mais recente a nível de exóticos ), e que embora a alimentação destas com os bengalins é muito mais complexa, o bico de lacre... Felizmente, quem lhe foi pegando ao longo dos anos optou por criar ao natural e em viveiros, perdendo posturas, tendo muitos desgostos e não em salvar todos os ovos que apareciam, e meter logo nos bengalins.

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Mensagem  AvilandiaPT Seg 23 Jan 2012, 18:45

Diogo,

A questão com alguns dos exóticos como o bico de lacre é que mesmo com bengalins a coisa não é fácil... Muitas vezes é mesmo mais fácil criar directo. Já com diamantes, usando bengalins sem dúvida que se cria mais e com "menos condições".

Cumps,

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Mensagem  Pedro.Filipe Seg 23 Jan 2012, 19:10

Eu o ano passado deixei um casal de goulds criar direto e chocou até bem, e pareciam empenhados, claro que andava sempre de vigia aquele casal, ver se estavam dentro do ninho ou não. Comecei a ver que eles tinham abandonado o ninho após 1 dia, ainda fui a tempo de salvar as crias e passei-as para Bengalins, este ano não vou tentar, até porque já retirei dois ninhos a 3 dos casais de goulds que possuo, entendo que 3 posturas por época é suficiente. Não deixei nenhum tentar porque punham os ovos e iam para fora como as galinhas...Tenho no entanto 2 casis de babetes que deixei os ovos lá, pois eles estão empenhados no choco, confesso que estive tentado a tirar os ovos deles e colocar ovos de bengalins, mas arrisquei...vamos ver o que sai...mas não estava nos meus horizontes criar direto ainda este ano, pois são aves de 2010 e 2011. Pode ser que eles me supreendam pela positiva, se assim o fizerem deixo de usar amas com esta espécie. Além do mais se fizermos bem as contas não sei até que ponto será mais rentavel o recurso a amas, pois se é preciso 5 casais por cada casal de goulds, são 12 aves a comer todo o ano. Eu confesso que ainda tenho alguns bengalins, mas não na razão de 1 para 5.
Claro que tenho tido a sorte de o pessoal não combinar pôr ovos todos na mesma semana, senão tou tramado Diz-nos aqui a tua expriência em criação directa.. 579828567
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Mensagem  Convidado Seg 23 Jan 2012, 22:10

Sim, Ricardo
realmente não foi o melhor exemplo... Mas acho que deu para passar a ideia hehehe

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Mensagem  Joaquim Neves Ter 24 Jan 2012, 20:52

"Tenho" um casal que tirou 5 aves directas e que já estão separadas e de boa saude.
O mesmo casal tirou mais 5, só que quando ainda estavam no ninho MORREU o macho.
Contrariamente ao que pensei a femea acabou por criar todos os 5 sozinha.
Nasceram a 11 Dezembro, já estão fora do ninho apresentando boas referencias.
Agora só tenho duvidas o que irá acontecer, quando retirar os filhos e optar por lá colocar novo Macho.
Outro casal tirou directo 4, deixando-os morrer passados 15 dias.
Tem novamente 5, estando a alimentá-los, vamos ver se vai até ao fundo.
Logicamente que irei dar continuidade aos restantes casais, pois criar directo´será mais facil e melhores aves.
Votos de boas criações para todos
J Neves
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