Ajuda em Mandarins

Hoje de manhã quando fui tratar deles observei a fêmea a dar uma valente carga de porrada na cria ... até assoprava!

Definitivamente deixou de ser bem-vinda ao ninho. Comprei uma gaiola um pouco maior que esta para ela, para que fique só.

Boas Andrade,

Algumas fêmeas são assim, como já têm outra postura não deixam a cria entrar.
Mas não te preocupes porque o macho continua a alimentar a cria.

Mas o problema é que saía ela do ninho e perseguia a cria
Já está separada dos pais porque aquilo poderia acabar mal e, para além disso, a femea não sossegava nos ovos.

Abraço

Ainda bem que resolveu o problema a tempo, a cria podia ter um desfecho triste, para além da fêmea não chocar bem os ovos, estes tb podia acabar por sair do ninho e partir derivado as saídas rápidas da fêmea.

Olá Sérgio, foi mesmo isso que pensei para me decidir separá-los, e parece que não noto a femea tão colada ao choco como da última vez.
Vamos ver no que dá, mas penso que até deveria ter tirado a cria mais cedo e colocar na gaiola espiga de painço para ela se ir fazendo à vida.
Pelo menos aprendi a lição.

Abraço
Andrade

andraykens escreveu:Hoje de manhã quando fui tratar deles observei a fêmea a dar uma valente carga de porrada na cria ... até assoprava!

Definitivamente deixou de ser bem-vinda ao ninho.

bom dia,
para evitar estes casos, eu separo o casal logo que a primeira cria sai do ninho. deixo o macho com as crias (porque no meu caso são os que alimentam melhor) e a fêmea vai de férias. com este método nunca perdi nenhuma cria (costumam sair 3 ou 4 por ninhada), e a fêmea fica mais fresca, para a próxima criação.
cumprimentos,

Obrigado pela dica importante Jorge.

Infelizmente já não chegou a tempo e, por azelhice minha, a cria morreu hoje ao final da tarde... de fome.
O macho criava bem dela, mas a femea começou a bicá-la. Pensava que ela já se iria aguentar se ficasse sozinha, pois já voava de poleiro em poleiro, mas pensei mal.

Abraço
Andrade

Boas Andrade,

Quando se separa as crias tem de se ter mesmo a certeza que já comem sozinhas. Para a próxima já não cometes esse erro.
Não te preocupes quando vires a fêmea atrás da cria, o macho continua a alimenta-la bem e a fêmea continua a chocar os ovos embora saia mas vezes do ninho do que é suposto. Ou então, se for possível, podes fazer como disse o Jorge.

Abraço,

luis comigo aconteceu algo parecido com os bengalins os pais não batiam nas crias mas estavam com cinco ovos coloquei uma divisória separando os pais dos filhotes e o pai continuou a alimentá-las sem problemas.

Boas Andrade,
Quando as crias saiem do ninho os pais começam a preparar outra postura, as vezes as fêmeas batem nas crias outras vezes é o macho que arranca as penas das crias, quando as crias saiem do ninho eu retiro logo o ninho e deixo os pais criarem, como o gimbas disse tb é uma boa técnica por acaso nunca experimentei.

Olá amigos.

Em primeiro lugar os meus sentimentos pela cria.

Depois de ler os posts fiquei com umas dúvidas.

1-Será melhor colocar uma grelha a separar crias e pais ou retirar a fêmea para outra gaiola?
2-Devem-se separar "proteger os filhos",apenas se os pais os maltratarem ou sempre (como medida preventiva)?
3-Imaginando que os pais não batem nos filhos, podemos deixá-los ficar com os pais mesmo com durante a nova postura e choco?

Obrigado a todos

Olá Yarik,

Depende bastante do casal. A mim nunca me aconteceu que o pai ou mãe matassem uma cria mas já tive casos em que os depenavam todos ou em que a fêmea não deixava as crias irem para o poleiro mais próximo do ninho.
Respondendo às tuas dúvidas:

1- Nunca o fiz e só acho que vale a pena caso a vida das crias estiver em risco, coisa que nunca me aconteceu.

2- Quando há casos de "violência doméstica", é só por parte de um dos progenitores. Quando é o macho normalmente é só para arrancar as penas para forrar o ninho ou só porque lhe apetece. Quando é a fêmea é para afugentar as crias da proximidade do ninho. Mesmo com esta agressividade toda, o pai (principalmente) continua a alimentar as crias.
Como já disse, só se a vida das crias estiver em risco, coisa que a mim nunca me aconteceu.

3- Se os pais não são agressivos só existe um problema, que é as crias dormirem no ninho e e deixarem os ovos cheios de porcaria. Nestes casos depois de se separar as crias pode-se lavar os ovos caso estejam muito sujos, ou então quando as crias saírem do ninho mete-se outro ninho com a esperança que a fêmea faça a postura num e as crias vão dormir no outro.

Muito obrigado pelas dicas Luís!

Encomendei as anilhas fechadas, com ano e nº sequencial. Só para o ano pedirei as homologadas.

Devemos disfarçar as anilhas, ou os mandarins não ligam a essas coisas?

Para os canários eu disfarço.

Eu nunca tive problemas com as anilhas, mesmo este ano com um casal de Mandarins que está a criar 3 Bichenovs, quando os anilhei tive um bocado de receio, por não serem as crias deles e que como as anilhas são vermelhas eles não acharem muita piada mas não houve problema nenhum.

Ok.

Obrigado

Obrigado pela ajuda manifestada por todos vocês.
Foi mesmo um erro a não repetir. No entanto, acho que neste caso era mesmo necessário fazer algo, pois a cria levava porrada (mas à séria) e continuava a voar de volta para o ninho... enfurecendo ainda mais a mãe que ia a ela, estivesse ela onde estivesse.

Quando eu referi que ela assoprava... era no sentido literal, pois foi esse barulho que me fêz sair de casa e ir ao quintal ver o que se passava
Confirmo também que o macho foi sempre impec com ela, o que corrobora com a dica de que o macho sozinho é capaz perfeitamente de criar a cria.

Abraços e agora é esperar que estejam galados os 4 ovos que estão no ninho.
Andrade

Boas,
cada um tem a sua maneira de criar, na altura incentivei a sua decisão porque o objectivo era salvaguardar a cria e os ovos partindo do principio que ao separar a cria dos pais mesmo que a cria já comesse alguma coisa você iria reforçar a alimentação com seringadas de comida a mesma.
Eu reforço sempre mesmo com os pais a criar para que todas tenham um bom desenvolvimento para não ficar nenhuma mais debilitada do que outra, (isto nos primeiros 8 dias).
Há 2 tipos de violência, a violência banal que é quando os pais querem forçar as crias a saírem do ninho para aprenderem a voar e a violência agressiva que acho que era esse o caso, pelo menos foi o que eu intendi quando li, neste caso faz todo o sentido separar a cria dos pais, este tipo de violência e progressiva e viciosa.
Isto é apenas a minha opinião cada um faz o que achar melhor.
Se separa-se a cria com o macho a fêmea podia abandonar o ninho, (isto só iria saber a partir do 4 dia em diante) e o objectivo era salvaguardar as duas partes.
Votos para que nesta postura lhe corra tudo pelo melhor.
Cumprimentos

Quando diz que podemos reforçar com umas seringadas de comida nos 8 primeiros dias, refere-se a papa amarela diluída em água?
Na fase em que mudei a cria, para fazer isso teria de a agarrar e abrir-lhe o bico à força, pois já não dava mão, por isso julgo que referiu esses 8 dias, não é?
Desculpem as perguntas mas é tudo novidade.

Abraço

Acho que se referia a uma papa "ultrafina" própria para criar à mão. Eu tenho a A21 da Versele Laga, mas nunca usei...
Espere que lhe deem outras respostas...

andraykens escreveu:Quando diz que podemos reforçar com umas seringadas de comida nos 8 primeiros dias, refere-se a papa amarela diluída em água?

Sim de maneira que não fique muito espessa nem muito aquosa.

Na fase em que mudei a cria, para fazer isso teria de a agarrar e abrir-lhe o bico à força, pois já não dava mão, por isso julgo que referiu esses 8 dias, não é?

Sim tem que ser à força por norma eles não a abrem com facilidade, tem que lhe dar todos os dias até observar que a cria se alimenta bem por ela mesma, se tiver tempo para isso ou então observando pela quantidade de castas que deixa no comedouro.

Esqueça os 8 dias para não o confundir porque eu estava a referir-me a outra coisa e nesta fase não vale a pena complicar.

Atualizando o tópico, posso registar que desta vez correu tudo quase bem, ou seja, nasceu uma cria que vingou e está bem bonita, por sinal. No entanto, o meu macho morreu subitamente aquando da criação da cria, o que me deu um trabalho extra que foi resolvido com as espigas de painço.

Assim, neste momento tenho a mãe e o filhote que passaram o verão no exterior e por lá estão.

Agora dúvidas:
1ª: Não devo juntar os 2 pois não? (o filho deve ter 5 meses)
2ª: Quais os cuidados que devo ter para iniciar a próxima fase de criação (tratamentos a efetuar?)
3ª: Qual a melhor altura para iniciar a criação (não tenho pressa nenhuma e só quero o mais saudável para os passarinhos)

Obrigado pela vossa ajuda,
Andrade

PS: amanhã atualizo com foto do macho!

Olá,

Arranjas um novo macho para essa fêmea que é o melhor.
Não te preocupes muito com tratamentos nem com épocas, os mandarins criam quando lhes apetece.
Trata de lhes dar uma boa gaiola, boa mistura e água limpa que é o essencial para estarem bem.

Cumps.

Obrigado pela ajuda. Perguntei pois ouvia vocês falarem de um produto qualquer agora em Setembro, daí a minha dúvida.

Não é melhor esperar pelo tempo um pouco mais fresco para meter o ninho? É que continuam temperaturas bastante altas.

Conforme prometido deixo aqui fotos de mãe e filho (excelente cantor )


outra dele


Abraços
Andrade

PS: Já agora, a comprar um macho novo para a minha menina, acham que compre qual variação? Dêem sugestões pf

Boas Andrade,

Já que tens uma fêmea castanha, arranja um macho da mesma mutação

Em relação a tratamentos e isso, o Ricardo já ajudou, não vale a pena complicar muito, os mandarins são rijos por isso não te preocupes.
Para criar é como disse o Ricardo, são aves que criam quando lhes apetece, se quiseres espera pela primavera.

Já estou com saudades de ver o ninho na gaiola, por isso...

Vou então comprar um macho para a minha menina que isto é uma casa de respeito.
Como estes me foram oferecidos vinham com tudo em ordem. E os das lojas? Será necessário fazer alguma quarentena numa gaiola à parte? Quais os principais pontos que devo procurar para encontrar um animal com saúde?

Obrigado mais uma vez pela vossa preciosa ajuda
Andrade