Obras de Remodelação

Olá,

Devido ao mau tempo que se fez sentir o inverno que passou o meu telhado ficou danificado e uma vez que ia mexer no exotil aproveitei para fazer algo em condições espero que gostem.

Remodelação do Exotil

Olá João,

Grandes obras!!

Ficas com um espaço bastante bom.
Só uma opinião, não sou grande fá dessas gaiolas com acesso ao exterior. Em termos de aves para exposição vais ter de tomar alguma atenção com quais as aves que permites que vão apanhar sol.

Cumps.

Olá,


Obrigada Ricardo.
Só as fêmeas reprodutoras e machos vão ao exterior os restantes não tem acesso.

Ola João,

Parabéns pelas obras estão a ficar com muito bom aspeto, gostei bastante. Por acaso já á uns dias andava para te perguntar onde arranjaste esses cubos em PVC? Pois já tinha visto fotos e tinha gostado, e como somos da mesma zona eventualmente teria alguma facilidade em consegui-los também. Já tens as frentes? Bom mas se me puderes dar umas dicas de como conseguir os cubos e preços agradecia-te.

Ricardo,

Só uma duvida porque dizes para o João ter cuidado em relação as aves de exposição apanharem sol? Referes-te as mutações escuras poderem ficar mais claras devido ao efeito do sol?

Olá,

Quanto ao PVC posso dar-te o contacto e falas com o rapaz (ele pode indicar um senhor que faz frentes e fundos), quanto ás minhas frentes e fundos já os tenho, mas não ficaram como queria o arame devia de ser uma pouco mais grosso mas também não é por aí (o que foi usado foi de 2,7 nas travessas e 1,9 no restante). Se quiseres vir ver tudo no sitio estás à vontade é só combinar.

Quanto ás aves virem à rua não é das melhores coisas para as que vão a concurso pois danifica-lhe a cor.

Olá,

Paulo, sendo aves reprodutoras, desde que a sua avaliação já esteja feita não é problema. Mas para aves jovens, a luz solar altera a coloração, especialmente em termos de lixiviação das phaeomelaninas.
Em aves de linhas escuras até tende a melhorar a oxidação (aumento de melaninas negras) mas em aves de linha castanha pode criar "manchas".
No caso de goulds, por exemplo, não lhes faz mal e até agradecem. Mas para outras aves de coloração praticamente só melânica, como mandarins (ainda por cima trabalhados para exposição) o sol nem sempre ajuda. Tirando essa parte da cor, só lhes faz bem em termos de saúde.

Uma razão mais "prática de manio" porque não aprecio muito esse tipo de gaiola tem a ver com o controlo do acesso em si. Percebo que seja uma forma prática de as aves terem contacto com o exterior mas sendo possível prefiro ter viveiros exteriores completos. Claro que o "possível" e "ideal" nem sempre se encontram e neste caso o João está a ficar com umas instalações muito porreiras, isso é que interessa!
Arranja é espaço para muitas crias...

Cumps.

Olá,

Vou ver se arranjo uns trocos e para o ano faço 3 voadouras como deve de ser separadas da sala de reprodução (talvez com uns 5m2 cada uma)que é o melhor tenho é um problema grave convencer a deixarem-me ocupar o espaço onde as quero fazer  

João,

Uma visita não era má ideia, eu tenho de por mãos à obra e deixar de uma vez por todas os viveiros duplos de arame zincado. E queria faze-lo já para a próxima época de cria. As frentes e fundos sei de um senhor de Torres Novas que as faz por medida e queria ser eu a desenha-las segundo as minhas necessidades. Quando puderes arranja-me o contacto do rapaz se fizeres o favor.

Ricardo,

Esclareceste-me uma duvida que a meu ver estava a pensar ao contrario, ou seja julgava que as aves de cor mais claras tipo os diluídos, pasteis, brancos e eventualmente os dorsos claros beneficiavam com o efeito do sol por alguma forma tornar as cores mais claras e poder limpar um pouco. E no caso das linhas mais escuras poderiam de alguma forma perder cor e ser prejudicial. Mas afinal é um pouco mais complexo. Já agora o uso da spirulina tem benefícios em termos de cor? Obrigado pela dica. Já agora embora não tenha a ver com o tópico e peço desculpa por isso mas queria te colocar uma questão. Outro dia li um artigo na pagina do João Badalo sobre a forma e o tamanho do DM e la apresentava vários modelos uns mais antigos e outros mais recentes, sabes onde possa arranjar este modelo atualizado e que serve como referencia atualmente? Ou tens algum tipo de documentação deste género que possas ceder? Obrigado.

Olá Paulo,

Manda-me um mail para joaoz.f@gmail.com que eu envio-te o contacto dele.
Quanto as minhas frentes foram feitas com as medidas e especificações que pedi tem 35x60cm 4 portas 3 de mola e uma de subir e dá para 6 comedouros de gaveta (duas das portas encontram-se nos topos de cima para colocar os ninhos).

Quanto ao standard do mandarim podes ver na pagina da FOP ou FONP.

Deixo-te aqui o link que talvez seja mais fácil

http://www.fop.com.pt/docs/F/f1DiamanteMandarim.pdf

João,

Vou te enviar um email então.
O link que enviaste já conhecia mas quanto a forma desenho e tamanho esta um pouco simplista ate porque apresenta um DM branco que de desenho não tem nada. O que me refiro é mais isto http://www.exoticosdojoao.com/documentos/148.pdf existe um modelo para o DM e que em algumas fichas de avaliação está presente como referencia. É curioso que no standard apresentam o tamanho ideal como sendo 11.5cm e neste artigo sugerem 10.5cm.

Olá,

Não te sei esclarecer muito bem quanto ao standard pois também só agora estou a dedicar-me a 100% e com ideias de expor os meus pássaros, mas pelo que me tenho apercebido o standard tem sofrido muitas alterações antes quanto maior o pássaro fosse melhor agora querem pássaros mais redondos, bicos curtos, cabeças redondas.... são um pouco mais pequenos.

Agora parece que há 3 tipos de mandarins os gigantes, de exposição e os normais, mas a melhor pessoa para nos esclarecer é mesmo o Ricardo.

Olá,

João, 5m2 parece-me demais... Dependendo do aproveitamento do espaço, isto se estamos a falar de voadouras para mandarins.

Paulo,

Sobre o sol, as aves diluídas realmente até podem ganhar alguma coisa no que se refere a limpar dorsos quando metidas ao sol mas não é por ai que passam a ser "boas" se não o forem. Com dorsos claros não funciona porque faz precisamente o oposto. Lembra-te que no dorso claro tens um equilíbrio diferente precisamente de phaeomelaninas e eumelaninas em relação ao cinzento dai que também possam "manchar" já que tens menos "cinzento escuro" a encobrir essa situação. Porque nos cinzento acontece na mesma uam vez que têm ambos os tipos de pigmento mas fica escondido e torna-se menos evidente que em linhas castanhas.

Acho que sei a quem te referes de Torres Novas. Frentes por medida para exóticos acho sempre a melhor opção.

O "artigo" que referes indica de forma muito simplista e resumida a evolução de forma, tamanho e, sobretudo, tipo do mandarim enquanto ave de exposição. Se reparares dos primeiros modelos tens quase uma ave "selvagem" em termos de forma e que vai mudando e crescendo em peito e cabeça.
Na verdade existem mais pontos a focar dai ser muito simplista olhar desta forma até porque das principais linhas europeias já definidas - que até meados de 2000 eram 4 (belga, holandesa, alemã, inglesa) - apenas a holandesa e belga eram relevantes. Desde esse período, a linha alemã ganhou claramente alguma vantagem quando começaram a surgir alguns criadores na NZC mais regularmente (estou a lembrar-me do Sesterhen, por exemplo) e a belga foi perdendo (pois era bem baseada em forma/cor e mesmo em porte que as outras duas. A inglesa, por seu lado, sempre foi muito fechada e só nos últimos anos tem havido um enorme interesse nestas aves. Aliás, de momento é a "moda" nos mandarins porque quase todas as outras estagnaram em forma/tamanho e começam a procurar aquilo que os ingleses sempre tiveram em estrutura/plumagem.

Um aspecto que tens de ter atenção é que o esquema apresentado para o modelo inglês está em 3 dimensões o que muda muito a comparação com os outros. Este tipo de silhueta de forma deve ser apresentado, na minha opinião, em contraste de "mancha" preto sobre branco e sem indicações de desenho.
Repara também que a linha de posição (angulo no poleiro) é diferente. Pessoalmente acho que o mandarim perde bastante ao quererem forçar o ângulo 45º no referencial do poleiro ao mesmo tempo que se pretende realçar porte, mas é uma opinião. Acho mais coerente ser mantida a linha de 45º com o dorso.

Em relação ao tamanho ser 10,5 ou 11,5 o documento é antigo dai que actualmente seja de 11,5. Só como desabafo, acho que estava mais que na altura de se criarem regras para a elaboração os próprios standards... O tipo de "esquemas", imagens e linguagem usados é um pouco variável o que torna a interpretação ainda mais complicada. Termos como "vivo", "baço", claro/escuro são muito incertos e extremamente subjectivos. Sinceramente, acho que serem usados como referência depende mais do criador desenvolver algum "olho" que outro coisa.

E pronto, já roubámos o tópico do João sobre as obras!! Mas como ele também ajudou

Cumps.

Boa tarde,
Olá João, muitos parabéns pelas instalações!  

Olá,

Não tem mal Ricardo sabes que pretendo começar a expor como tal toda a informação que poder recolher sobre o standard melhor para mim, referiste que o standard que se encontra na pagina da Federação já é antigo e que os 11,5 cm de comprimento já se encontra desactualizado!

Obrigada Eduardo  

João,

O standard da FOP refere 11,5cm que é o que está aceite (embora sim, o considere desactualizado da espécie...). No artigo que o Paulo referiu é que estava 10,5.

Cumps.

Ricardo,

Muito bom o teu comentário, bastante elucidativo. Existem imensos pormenores importantes a levar em linha de consideração e que fazem toda a diferença na apreciação global do DM. Tenho pena de continuar a ser tao difícil recolher este tipo de informação mais pormenorizada em Portugal, mas vamos tentando evoluir na medida do possível. Concordo quando dizes que a linha Inglesa está a surgir nas outras linhas Europeias, sei de Italianos que as estão a usar como aves de trabalho indo buscar o essencial como estrutura, tamanho e plumagem para trabalharem as suas aves. Em Portugal também já vão surgindo sei de pelo menos dois criadores que as estão a usar como linha de trabalho e a meu ver muito bem. Porque dizes que os 11.5cm estão desatualizados? deveria ser menos ou mais?

João,

Falas em expor as tuas aves onde as pensas expor? uma vez que existe a duvida se vai haver ou não exposição em Coimbra e em Aveiro me parece difícil ir haver também. Tinha pensado nestas duas e eventualmente o campeonato nacional para ganhar alguma experiencia mas agora não sei. Resta a de Oliveira do Bairro a nível local embora tenha algum receio pelas aves, pois são muitos dias num ambiente algo confuso e cheio de outros animais, mais parece um Zoo.

Paulo,

O inglês está a aparecer mas é uma selecção complexa e a não ser que esteja numa base muito estável...
Estamos a falar de linhas que estiveram isoladas durante muito tempo (basta ver o "extremo" das aves estilo Peter Harrison já desde finais dos anos 90...) e que seguiram direcções de selecção muito diferentes.
E exigem um grande conhecimento de selecção na área da estrutura da plumagem. O que tenho visto dessa selecção tem sido um aumento nas primeiras 2-3 gerações e depois disso alguns "desastres"...
Por exemplo pessoal alemão que conheço começou a meter linhas inglesas em 2007 e só em 2011-2012 conseguiram fixar novamente algumas características para "voltarem" ao standard.
Acho que vai haver duas possibilidades. Ou se "abre" para assumir essa diferença e o standard muda para compensar isso ou dificilmente se vai fazer essa incorporação (como aconteceu com o standard inglês e com o longfeather nos agapornis). Porque o que é valorizado nos dois sistemas é MUITO diferente!!
Os 11,5 surgem nessa linha, neste momento tem de ser decidido se o standard é realmente progressivo ou não. Aparecem aves com mais de 11,5cm embora depois nem sempre proporcionais e falta a decisão de se isso vi ou não ser travado enquanto "objectivo" dos criadores/standards. A questão não é "mais ou menos" é determinar que tipo de standard e evolução se quer. Neste momento o peso dado a Tipo é considerável mas começo a achar que a rubrica tamanho tem pouca razão de existir quando (na prática!!) admite aves desde 10 a 12cm com igual pontuação... Ou se aumenta o peso para fixar realmente um limite ou sendo meramente "teórico" qual é o objectivo?
Fazia sentido quando querias separar os mandarins "normais" dos de exposição, hoje se o objectivo é separar os de "exposição" (entenda-se selecionados) dos gigantes (entenda-se grandes), tenho dúvidas.

Cumps.

Ricardo,

Em termos genéricos penso que o principal objetivo de incorporar estas aves nas nossas linhas seja pela estrutura de pena, o bico pequeno, pela sua cabeça extremamente larga, o peito largo e profundo e pelo aspeto redondo que tem. Grande parte destas "qualidades" devem-se à estrutura da pena e ao tipo de pena em minha opinião. Em contrapartida em termos de posição e forma diferem muito da nossa linha e ao serem incorporadas vão trazer vantagens e desvantagens que só bem trabalhadas ao longo de gerações se irá conseguir deixar tudo que tem de bom e eliminar o que tem de mau. Penso que seja aí que reside o problema, avaliar se o bom/mau compensa ou não. Desconhecia esses casos na Alemanha, 5 anos realmente é muito tempo de trabalho e persistência resta saber se o resultado foi recompensador. Por exemplo nos meus cinzentos clássicos noto que tem um bom tamanho, mas queria lhe acrescentar um pouco mais de "redondez" (se é que esta palavra existe) e é aqui que de alguma forma me sinto tentado a tentar as aves da linha inglesa. Mas concordo contigo, pode ser um pau de dois bicos. Gosto muito dos cinzentos clássicos do Juan Tenório ano após ano tira aves fantásticas, e tenho-o como referência em termos de aves que gostaria de conseguir, mas como consegui-lo? Tem sangue inglês? Ou apenas muito trabalho de seleção numa base já bastante estável.

Olá,

Paulo, 5 anos em "giria" de selecção é pouco mais de nada. Não se mede em anos mas em gerações e no caso do mandarim, na MELHOR das hipóteses estamos a falar de 6,67 gerações... (assumindo 9 meses).
Em termos de genética de selecção, estamos a considerar de algures entre F5-F6 assumindo que começas de aves iniciais como F0. Ou seja, melhor das hipóteses, em cruzamentos MUITO apertados (vou descontar considerações sobre consanguinidades, peso hereditário de cada factor e companhia...) conseguias chegar a 96% mais coisa menos coisa da linha inicial.
Por isso se costuma dizer que fixar uma linha é um trabalho a 5 gerações. Agora o problema não está nesta parte, está em equilibrar isso com o nosso standard. Se fosse puxar aves ao inglês isso era simples, mas aquilo que "eles" e "nós" gostamos/valorizamos, enfim é no mínimo diferente.

Na minha opinião só faz sentido quando já se está a trabalhar com uma linha muito evoluída e muito estável. É como nesse teu exemplo, se gostas dessa linha de aves nada como arranjares numas quantas e trabalhares com elas de forma continuada.

trabalho de seleção numa base já bastante estável

Vou meter a tua frase ao contrário: "uma base já bastante estável para fazer trabalho de selecção"
Porque quando se começa a pensar em selecção para exposição essa é a chave inicial caso contrário não se consegue grande coisa.

Cumps.

Parabéns João, estão a ficar um espetáculo

Olá,

Paulo Lobo Ferreira escreveu:

Falas em expor as tuas aves onde as pensas expor? uma vez que existe a duvida se vai haver ou não exposição em Coimbra e em Aveiro me parece difícil ir haver também. Tinha pensado nestas duas e eventualmente o campeonato nacional para ganhar alguma experiencia mas agora não sei. Resta a de Oliveira do Bairro a nível local embora tenha algum receio pelas aves, pois são muitos dias num ambiente algo confuso e cheio de outros animais, mais parece um Zoo.

Com esta é que me lixaste Paulo! Porque não haverá expo este ano em Coimbra pago as cotas para quê??????

Obrigada Luís já tem mais algumas coisas montadas mas ainda não tirei fotos.

João,

Eventualmente informei-te mal baseado numa informação que me tinham dado. Fui agora ver o site da AOC e eles já tem uma nova direção, o que me tinham dito a semelhança da AOCA (associação de Aveiro) a de Coimbra também estaria com uma comissão administrativa pelo que eventualmente não iria haver exposições em ambas. No site da AOC se fores ao programa de atividades está prevista a Expo-Aves para dias 25, 26 e 27 de Outubro. São boas noticias. Peço desculpa pelo engano, mas fui induzido em erro e não me tinha dado ao trabalho de confirmar. Outubro é um pouco cedo, ainda tenho as aves atrasadas mas gostava de as levar a uma exposição local antes de ir ao Nacional que aí a coisa já é bem mais complicada dada a concorrência de peso.

Olá,

A AOC passou por uma fase em que não havia direcção mas essa situação já foi resolvida os meus até Outubro devem de ficar bonzinhos umas vez que são aves nascidas no máximo até Março  

Boas

Grandes instalações assim é que é... parabéns. 

Abraço.

Olá,

Obrigada Bruno, neste momento já está tudo acabado e com os inclinos lá dentro tenho de ver se tiro umas fotos para mostrar o resultado final.