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Mensagem  Rui Santos Dom 16 Jan 2011, 12:27

A ideia de iniciar este tópico veio da minha experiência na columbofilia, pois existem tópicos semelhantes em vários foruns dessa area...
O objectivo será o de, com cada letra - A B C D ... - seguindo sempre a ordem do alfabeto, referir uma "palavra chave", uma definição, uma espécie de aves, um segredo", um medicamento, etc, etc... que tenha a ver com a ornitologia.... dá pano para mangas se lhe pegarmos bem...
Esgotadas as letras, se for o caso do tópico , após o Z, pode-se continuar com AA, BB, CC...

Para inciar:
A - de Aves - por definição pode-se dirzer que, por ex., têm o corpo coberto de Penas; a pele contêm apenas uma glândula, a glândula do uropígio; os machos têm, por regra, as pena mais coloridas; o esqueleto é leve; o número de vértebras cervicais varia de 8, nas aves canoras, a 23, nos cisnes; o coração tem quatro cavidades.... para nós, os "maluquinhos dos pássaros" são uma paixão...


Rui Santos

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Mensagem  Rui Santos Dom 16 Jan 2011, 20:47

B - de Bengalim-do-Japão (Lonchura domestica) - a ave que serve de ama para muitas outras espécies de exóticos, mas que também é criada pelas suas diversas mutações e para exposição.

Envergadura: 10cm
Esperança média de vida: 5 anos
Determinação do sexo: Muito difícil. Os machos cantam, principalmente na época de criação
Tipo de nidificação: caixa para ninho
Incubação: 12 dias
Plumagem: 21 dias depois
Distribuição: natural do Japão, China, Ceilão e Java.
Alimentação: Granívora

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Mensagem  ToManel Dom 16 Jan 2011, 21:00

C - de Cagarro

Em 2011 a SPEA elege o Cagarro como Ave do Ano e pretende alertar para a sua situação associada à conservação dos oceanos

No âmbito da campanha Ave do Ano 2011, o Cagarro foi a ave escolhida no passado mês de Dezembro pelos sócios da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Sendo uma espécie muito sensível a alterações do seu meio-ambiente, o Cagarro é considerada pelos investigadores um excelente indicador da qualidade dos oceanos

O Cagarro, também conhecida por Cagarra ou Pardela-de-bico-amarelo (Calonectris diomedea) é uma ave marinha identificada sobretudo pelo seu chamamento peculiar e estridente, apenas possível de escutar nos Arquipélagos dos Açores, Madeira e Berlengas. No entanto, também é possível ver esta ave de passagem ao longo da costa continental.

Esta espécie passa grande parte da sua vida no mar e apenas quando atinge 5 a 8 anos de idade vem a terra ter a sua cria. É fiel ao seu parceiro e apenas coloca um ovo por ano, tornando ainda mais difícil a taxa de sucesso de reprodução.

É uma espécie considerada “Vulnerável” em Portugal continental e “Pouco Preocupante” nas ilhas. A maioria das populações de cagarros encontram-se nas áreas costeiras portuguesas o que acresce a nossa responsabilidade de fazer algo que impeça a continuação do declínio da espécie.

A poluição marinha derivada dos combustíveis fósseis, a captura acidental pela pesca, a iluminação urbana, a degradação e destruição do habitat de nidificação, e o aumento de predadores nas zonas de nidificação são ameaças sérias que têm vindo a comprometer o futuro da espécie.

O decréscimo do número de cagarros demonstra bem a grave situação do nosso mar. Até à data a SPEA já definiu as Áreas Importantes para as Aves no mar e está à espera que estas passem a ter protecção legal. Esta situação apenas foi possível devido à recolha de dados nos últimos anos acerca dos locais onde as aves marinhas se alimentam e nidificam, tendo sido o Cagarro a espécie que forneceu mais informação para este fim.

Em 2011 pretendemos sensibilizar para a situação desta espécie e do seu habitat e criar condições para que num futuro próximo aumente o seu número. Estão previstas acções de observação de aves marinhas, a produção de merchandising cujos lucros revertem para projectos de conservação, a construção de ninhos artificiais entre outras acções estratégicas.

Segundo Luís Costa, Director Executivo da SPEA, “Ter o Cagarro como protagonista da campanha da Ave do Ano 2011 salienta o enorme progresso do conhecimento que temos sobre esta espécie e aves marinhas em geral, e a necessidade de designar áreas protegidas nos nossos mares. Estas já foram identificadas pela SPEA e pela BirdLife International e a sua protecção é fundamental para a boa gestão das Áreas mais Importantes para as aves mais ameaçadas do mundo: as aves marinhas."



in http://www.spea.pt/noticias/detalhes.php?id=61
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Mensagem  HSantos Dom 16 Jan 2011, 23:47

D - Diamante Mandarim

Origem: Austrália, Indonésia, Timor, Sonda
Data Origem: 1817
Esperança de vida: 8 anos
Nome Cientifico: Taeniopygia guttata
Tamanho: 10 - 12 cm

O Diamante Mandarim é uma ave aconselhada a inexperientes no mundo da avicultura, por ser muito resistente. Mas a popularidade desta espécie não advém apenas dessa característica: as inúmeras mutações de cor e forma fazem com que seja também muito apreciada pelos mais experientes.
O Diamante Mandarim pode ser encontrado em estado selvagem na Austrália, na zona árida do país, e em Timor-Leste. É o mandarim mais popular do país. O Diamante Mandarim foi introduzido noutros países, tal como os Estados Unidos da América, Porto Rico e até mesmo Portugal. Podem ser encontrados em clareiras com alguns arbustos e em árvores. Estão adaptados à vida urbana e podem por isso ser vistos em parques nas cidades.

O Diamante Mandarim é uma ave pacífica que gosta de partilhar o aviário com outras aves da mesma espécie.
São aves activas, boas escolhas para aviários comunitários. Cada exemplar produz um som distinto, através da repetição de pequenos bips. As fêmeas não têm a capacidade de cantar.

O Diamante Mandarim macho tem riscas brancas e pretas nas laterais e na cauda que são representativas da espécie. A fêmea tem tons mais claros, incluindo no bico que não é tão vermelho como o do macho. Os jovens têm o bico com marcas castanhas e a cauda curta.
De bico mais curto que o seu familiar Gould, possui também uma beleza fantástica. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, decorrentes de mutações dos criadores ao longo dos anos. As cores das mutações variam de castanho claro ao escuro, branco e prateado. A cor de base pode também ser castanha ou acizentada. Existe uma mutação de bico amarelo.
Aparte da cor, existem também variedades com crista que podem ser incluidas em qualquer mutação de tom.

O Diamante Mandarim pode ser mantido tanto dentro como fora de casa, uma vez que são aves que aguentam uma considerável amplitude térmica. No Inverno e no período de incubação aconselha-se a utilização de aquecimento. Se o alojamento for no exterior, deve ter um abrigo que proteja do frio e chuva e estar longe de correntes de ar. Dentro de casa, a gaiola deve permitir ao Diamante Mandarim voar.

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses.

Existem duas subespécies do Diamante Mandarim:

* Taeniopygia guttata guttata - encontrado em Timor-Leste. É mais pequeno e não têm a barra do padrão na garganta e no peito que se encontra no parente australiano.
* Taeniopygia gutatta castanotis, habita a Austrália, excepto as zonas tropicais e o Sul do país.


in http://arcadenoe.sapo.pt/raca/diamante_mandarim/97ALFABETO ORNITOLÓGICO Mandarim1
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Mensagem  Ricardo Garção Seg 17 Jan 2011, 00:22

E - Estrela (Diamante de Estrela)

O Diamante Estrela é uma ave originária da Austrália, de pequeno porte, com 11 a 12 centímetros de comprimento e é uma ave muito sociável, podendo viver bem com outras aves sem causar problemas de maior.

Nome Científico: Neochmia ruficauda
Determinação do sexo: Após os Diamantes Estrela serem adultos e com a muda feita, os machos desta espécie possuem uma máscara (vermelha ou Amarela) maior e apresenta uma coloração mais escura no ventre do que nas fêmeas.
O macho é o único que canta, enquanto que a fêmea emite apenas uns pios.
Tipo de nidificação: Caixa ou ninho aberto (Tipo canários)
Incubação: 12/13 dias
Alimentação: Predominantemente granívoras. Deve-se proporcionar-lhes uma mistura de sementes para aves exóticas de pequeno porte, composta por uma mistura de alpista, milho painço, milho-alvo branco, milho-alvo japonês, alimentos verdes tais como a alface, couve e alguma fruta (maça), pelo menos 1 vez por semana e papa de ovo.
Ter sempre ao dispor das aves grit em quantidades suficientes, para que possam satisfazer as suas necessidades digestivas bem como osso de choco.

Fonte: http://avesdoricardo.com.sapo.pt/
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Mensagem  ToManel Ter 18 Jan 2011, 11:03

F - FONIOPADDY

É uma semente que cresce nos pântanos do Uganda. Há alguns anos que a pesquisa sobre os efeitos benéficos de FONIOPADDY que garantem ás aves na luta contra a coccidiose resultados fantásticos.
No caso das crias que sujam o ninho com fezes liquidas (enterites) FONIOPADDY em poucos dias resolverá o problema de modo natural , próprio como fazem as aves na natureza quando procuram sementes medicinais que curam as suas indisposições.

FONIOPADDY deve ser fornecido puro, não misturar com qualquer outra semente ou produto.
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Mensagem  Jorginho Qui 20 Jan 2011, 10:32

G-Gaio

É uma grande ave dos bosques, com cauda comprida, asas arredondadas e plumagem muito característica. Tem um comprimento de 33 a 36 cm e um peso de 140 a 190 g. Tem uma coroa malhada de preto e branco, um bigode preto, dorso e ventre castanho rosado. As asas e a cauda são pretas, com o uropígio e parte interna das asas brancas, ambos muito visíveis em vôo. Apresenta uma mancha azul iridescente, com riscas finas pretas e brancas, nas grandes coberturas primárias, muito característica.

Longevidade: 18 anos
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ALFABETO ORNITOLÓGICO Empty H-Hibrido

Mensagem  emanuel marques Sex 21 Jan 2011, 11:24

A híbrido do pássaro é bàsicamente a pássaro isso tem dois diferentes espécie como pais. O pássaro resultante pode apresentar-se com toda a combinação dos caráteres da espécie do pai, de totalmente idêntico a completamente diferente. Geralmente, o híbrido do pássaro mostra características intermediárias entre as duas espécies. Um “bem sucedido” híbrido é um demonstrado para produzir a prole fértil.


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ALFABETO ORNITOLÓGICO Empty Jandaia-verdadeira

Mensagem  Rui Vicente Sáb 22 Jan 2011, 16:06

J - Jandaia


ALFABETO ORNITOLÓGICO 800px-Aratinga_Jandaya_-in_tree-8

Descrição

Mede 30 cm de comprimento e pesa 130g. Apenas com a cabeça e partes inferiores laranja, tendo o manto verde. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres. Pode viver até 30 anos.

Distribuição

Ocorre no Brasil, no sudeste do Pará, Maranhão, Pernambuco e leste de Goiás.

Reprodução

Pode meter de 3 a 4 ovos, com período de incubação de 24 dias. O intervalo de tempo entre um ovo e outro é de três dias. Às vezes pode acontecer o macho rejeitar os ovos, destruindo-os, nesse caso deve-se separar o macho e deixa-lo próximo à fêmea sem que haja um contacto do mesmo com o ninho e com os ovos.
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Mensagem  Paulo C. Qui 27 Jan 2011, 15:14

Ficou a faltar o “I”, por isso vou encaixar:

I – Ivermectina
O uso da ivermectina em aves, principalmente pássaros, parece ser promissor nos ectoparasitas e nos temíveis ácaros da traquéia. Mas, se não usarem os produtos específicos para pássaros (no momento já existem vários), todo o cuidado é pouco na adaptação de doses de produtos usados em mamíferos. O experiente italiano Francesco Chieppa a usou em cinco canários com manifestos sinais respiratórios determinados pela acaríase determinada pelo Esternostoma traqueacolum. Usou a dose única de 0.03 ml, via oral, do produto Ivomec, usando uma seringa de insulina para facilitar o doseamento. Após dez dias os três canários do primeiro grupo tratado não apresentavam sinais da doença, tendo um canário de três anos apresentado, uma semana após ter tomado o medicamento, alteração do apetite, emagrecimento, asas caídas e penas eriçadas; não houve sinais neurológicos. No segundo grupo tratado, constituído por dois canários, um macho de três anos, dentro de uma hora após tomar o medicamento, apresentava depressão sensorial, fotofobia (hipersensibilidade à luz), falta de coordenação motora, letargia (estado de indiferença ou sonolência), taquipnéia (respiração muito acelerada) chegando a estado de narcose (sono provocado, com diminuição ou anulação dos reflexos e relaxamento muscular), sinais que foram desaparecendo num período de 12 horas. O autor recomenda diminuir a dose para 0.02 ml nas aves mais velhas. Como foi dito, é do conhecimento dos veterinários que 50% dos cães da raça collie apresentam reações neurológicas (salivação, tremores, ataxia, vômitos, desorientação e depressão que terminam, geralmente, em morte) quando recebem doses maiores do que 50 mcg/kg de ivermectina; admite-se que essa raça de cães apresente uma sensibilidade genética maior ao medicamento. Essas reações já foram descritas em outras raças de cães como os beagles e pastores de Shetland. Estudos brasileiros mostraram que a dose única de 0.01 ml/kg (para obter maior volume e facilitar a aplicação o pode ser diluído em propilenoglicol) de Ivomec aplicada no músculo peitoral do pássaro não provocou reações colaterais.
Os passarinheiros, como sempre criativos, já tentaram a ivermectina injectável, oral ou nasal e, agora, usam o Ivomec Pour On (formulação azul), o qual, aplicado na pele chega à corrente sangüínea provocando efeitos gerais contra endo e exoparasitas. Usando a seringa de insulina montada com agulha aplicam 1 a 2 gotinhas na parte externa e mais alta de uma das coxas da ave, tendo o cuidado de evitar banho por umas 48 horas (alguns deixam os pássaros sem banho por 4 a 5 dias). Os resultados parecem ser bons, mas têm aparecido alguns poucos casos de intoxicação e até mortes. No exterior há preparações contendo 10 mg/ml de ivermectina, havendo trabalhos que indicam dose única de 200 microgramos (um micrograma é a milionésima parte de um grama) via oral, preferencial, ou intramuscular, podendo ser repetido mensalmente se necessário;para facilitar a dose, pode ser diluído em propilenoglicol a 1:10.
Os esquemas com o Ivomec Pour On variam um pouco. Uma gota, da seringa de insulina montada com agulha, na parte externa superior da coxa e repetida após 14 dias. Geralmente não colocar água para o banho do pássaro durante, pelo menos, 48 horas. Outros colocam a gota na parte alta do dorso do pássaro, entre as asas e ainda outros usam a gota na ponta da asa. Há quem use uma gota em cada coxa, repetindo o procedimento após 15 dias deixando o pássaro dois dias sem banho. E ainda outros que usam duas gotas em cada coxa sem repetição. Cito esses exemplos como ilustração. Não aconselho usar esse ou aquele esquema sem a orientação do único profissional qualificado para isso, o veterinário.
Faço algumas considerações finais que todo criador que decidir usar o Ivomec Pour On em suas aves deve ter na cabeça:
-Como qualquer produto, é potencialmente tóxico;
-Ainda não existe no Brasil apresentação específica para pássaros, sendo usada a apresentação para bovinos. Logicamente, a dose vai na orelhada. Para o uso tópico, na nuca mais especificamente, acaba de ser lançado no Brasil produto contendo ivermectina especialmente preparado para pássaros (Allax);
-Existem diversos esquemas de uso, mostrando que ainda pairam dúvidas na cabeça dos criadores e dos profissionais qualificados quanto a dose adequada;
-Mesmo nas doses terapêuticas pode haver efeitos colaterais, até mortais, em algumas espécies de aves e mesmo em alguns indivíduos de uma espécie normalmente tolerante ao medicamento;
-As experiências práticas dos criadores em relação às intoxicações são variadas. Muitos não observaram qualquer efeito colateral, outros notaram que alguns pássaros apresentaram sinais de intoxicação leve e alguns chegaram a perder aves durante o uso do medicamento;
-É inquestionável o seu valor no tratamento de alguns endo e exoparasitas.
Portanto, ao fazer uso da ivermectina, o criador deve pesar bem o risco/benefício, assumir as suas responsabilidades e não ficar culpando terceiros pelas suas agruras. E nunca é demais frisar: consulte o seu veterinário. Antes que falem que estou legislando em causa própria, afirmo que não sou veterinário.
PS : Anexo Mail do Sr. Francesco Chieppa que, sem dúvida, pela sua importância na Ornitofilia, engrandece o trabalho:
Gentile Dott. Pereira,
La ringrazio per aver citato la mia esperienza di impiego dell'Ivermectina, per la terapia dell'Acariasi respiratoria del canarino. Quanto ha riferito nel suo articolo, pubblicato in Internet: "IVERMECTINA" -
www.nossoscaesegatos.hpg.ig.com.br/canarioivermec.htm
fu da me pubblicato sul n°2/91 del periodico italiano di ornitologia: "Italia Ornitologica". Allora provavo ad utilizzare l'Ivermectina pura; oggi utilizziamo delle diluizioni in Glicole propilenico, alla percentuale di 1 : 9, somministrate sempre per via orale, mediante dosaggi ripetuti con frequenza di una settimana/dieci giorni, per quattro/cinque volte consecutive. La terapia ha ottima efficacia, senza grossi effetti collaterali.
Lieto dell'incontro, la saluto molto cordialmente.
Francesco Chieppa - Italia
francescochieppa@tin.it
Retirado do site: http://aviarioangelcabrera.com/articulos/ivermectina.htm
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Mensagem  Angelo1 Sex 28 Jan 2011, 15:28

Não sei se estou a saltar o K
L- Linhaça ( Linum usitatissimum )

ALFABETO ORNITOLÓGICO 75722261
Grão da planta do linho. É rico em proteínas e extracto etéreo (óleos), principalmente do
grupo Ómega 3, essencial para uma excelente plumagem. Possui propriedades
terapêuticas, melhorando o trânsito do bolo alimentar no tubo digestivo e contribuindo
para uma melhor digestão. Seu uso principal é nas misturas de grãos para canários,
pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos e periquitos grandes.


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Mensagem  tiagodc Sex 28 Jan 2011, 20:28

Aqui fica o K.

K - KAKARIKI

origem: Nova Zelândia
esperança de vida: 6 anos
nome científico: Cyanoramphus novaezelandiae
família: Psittacidae (Psitáceos)
tamanho: 28 cm
crições: ate 4 por ano
socialidade: agressiva
tiagodc
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ALFABETO ORNITOLÓGICO Empty L-Lonchura cantans (bico de chumbo)

Mensagem  gonçalo92 Sex 22 Abr 2011, 00:35

L-Lonchura cantans (bico de chumbo)
Manutenção: Fácil

Reprodução: Fácil

Alimentação: Mistura de Exóticos + 20% milho japonês.

Descrição:

Distinção: não existem diferenças visíveis entre macho e fêmea. O macho canta.

Zona de distribuição: Mauritânia até ao Sudão e Tanzania.

Anilha: 2,50 mm
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