MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
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exoticoscunha
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Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Bom diaexoticoscunha escreveu:ainda bem que falam disso pois eu acho que tem havido bastantes erros nos julgamentos muitos juizes não seguem o standard mas sim vão pela sua opinião, por exemplo no ano passado no 5º campeonato ornitologico internacional do atlântico foi exposto um diamante babete de cauda longa phaeo, que foi julgado por um juiz estrangeiro e foi lhe dado o 1º lugar, ora bem esse passaro esteve noutra exposição onde o juiz nacional, desclassificou por essa ave ser ino e não phaeo,afinal em que ficamos.
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Mais uma vez temos um caso de que se julga que o que é estrangeiro é que é bom.
O que manda mais é o genotipo da ave só depois o fenetipo.
Logo se a ave tem olho vermelho, seja qual for a cor da plumagem é INO, dentro do genotipo então pode-se atribuir classes ao fenotipo, como Albino, Cremino, etc
rebeluis- Mensagens : 6
Data de inscrição : 29/08/2010
Localização : Cartaxo
Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Olá Luis,
Espero que esteja tudo bem contigo e possas participar mais.
Não concordo. Enquanto criador dou-te razão, o genótipo é o factor mais importante mas numa exposição o genótipo é irrelevante a não ser que esteja reflectido directamente nos standards como tal. O que um juiz avalia é aquilo que vê e não aquilo que pensa ou até pode ter certeza sobre a ave em termos genéticos.
Podia arranjar vários exemplos mas fico-me apenas por dois com exóticos.
No caso da série diluída, a combinação os 3 alelos mais comuns (Dorso claro e diluídos) produz aves de fenótipo distinto. A exigência de cor no dorso claro macho por exemplo, favorece os machos dorso claro portadores de diluído. No entanto, o que é pedido é apenas um "dorso claro". O mesmo sucede nos machos diluídos em termos de marcações como já aqui foi discutido. É muito normal que perante duas aves, uma dorso claro e outra dorso claro/diluído a primeira tenha vantagem em termos de coloração. Apesar de o juiz poder saber isso e reconhecer que aquela ave é portadora de diluído e por isso apresenta uma melhor definição do contraste classifica-a apenas pelo que vê, ou seja uma melhor definição cabeça/dorso.
No caso dos brancos, é muito normal que os melhores exemplares sejam brancos malhados, no entanto os malhados não são sequer admitidos e não é por isso que o juiz consegue "ver" o genótipo para não julgar esses brancos... E ainda no branco, se fossemos atender ao genótipo como factor principal então o que fazer com um branco castanho peito laranja bochecha preta, etc, etc... Visualmente seria apenas branco.
Já está na altura de nos exóticos se começar a dar mais atenção às séries das mutações existentes (e o seu efeito) e não falarmos apenas em mutações isoladas.
Cumps.
Espero que esteja tudo bem contigo e possas participar mais.
.O que manda mais é o genotipo da ave só depois o fenetipo
Não concordo. Enquanto criador dou-te razão, o genótipo é o factor mais importante mas numa exposição o genótipo é irrelevante a não ser que esteja reflectido directamente nos standards como tal. O que um juiz avalia é aquilo que vê e não aquilo que pensa ou até pode ter certeza sobre a ave em termos genéticos.
Podia arranjar vários exemplos mas fico-me apenas por dois com exóticos.
No caso da série diluída, a combinação os 3 alelos mais comuns (Dorso claro e diluídos) produz aves de fenótipo distinto. A exigência de cor no dorso claro macho por exemplo, favorece os machos dorso claro portadores de diluído. No entanto, o que é pedido é apenas um "dorso claro". O mesmo sucede nos machos diluídos em termos de marcações como já aqui foi discutido. É muito normal que perante duas aves, uma dorso claro e outra dorso claro/diluído a primeira tenha vantagem em termos de coloração. Apesar de o juiz poder saber isso e reconhecer que aquela ave é portadora de diluído e por isso apresenta uma melhor definição do contraste classifica-a apenas pelo que vê, ou seja uma melhor definição cabeça/dorso.
No caso dos brancos, é muito normal que os melhores exemplares sejam brancos malhados, no entanto os malhados não são sequer admitidos e não é por isso que o juiz consegue "ver" o genótipo para não julgar esses brancos... E ainda no branco, se fossemos atender ao genótipo como factor principal então o que fazer com um branco castanho peito laranja bochecha preta, etc, etc... Visualmente seria apenas branco.
O olho vermelho não é exclusivo do factor ino. O olho vermelho surge (de forma simplificada) por uma redução da melanina a nível do olho que permite visualizar mais facilmente a vascularização sanguínea no fundo do globo ocular. Pode ocorrer e ocorre em diversas variedades além do ino, apesar de neste ser característica.Logo se a ave tem olho vermelho, seja qual for a cor da plumagem é INO, dentro do genotipo então pode-se atribuir classes ao fenotipo, como Albino, Cremino, etc
Já está na altura de nos exóticos se começar a dar mais atenção às séries das mutações existentes (e o seu efeito) e não falarmos apenas em mutações isoladas.
Cumps.
AvilandiaPT- Mensagens : 1278
Data de inscrição : 18/12/2008
Localização : Benavente
PAÍS : PORTUGAL
Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Olá,
No fim-de-semana passado assistiu-se em Oliveira do Bairro a uma situação que representa a falta de conhecimento das mutações/standard por parte do criador e do juiz!!
As duas aves que são diluídas inglesas foram julgada como brancas o que ainda é mais grave! Penso que o nosso maior problema e criar N espécies e N mutações pelo que tenho visto há poucos criadores que se dediquem a apenas uma mutação ou a uma espécie e alguma coisa acaba por ficar para trás.
No fim-de-semana passado assistiu-se em Oliveira do Bairro a uma situação que representa a falta de conhecimento das mutações/standard por parte do criador e do juiz!!
As duas aves que são diluídas inglesas foram julgada como brancas o que ainda é mais grave! Penso que o nosso maior problema e criar N espécies e N mutações pelo que tenho visto há poucos criadores que se dediquem a apenas uma mutação ou a uma espécie e alguma coisa acaba por ficar para trás.
joao_z- Mensagens : 423
Data de inscrição : 14/04/2010
Localização : Coimbra
PAÍS : Portugal
Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Olá,
A especialização deve ser um opção que cada criador toma (ou não).
Em relação aos erros, enfim não vi e portanto nem me pronuncio mas digo apenas que parece estar a ser (demasiado) comum.
Cumps.
A especialização deve ser um opção que cada criador toma (ou não).
Em relação aos erros, enfim não vi e portanto nem me pronuncio mas digo apenas que parece estar a ser (demasiado) comum.
Cumps.
AvilandiaPT- Mensagens : 1278
Data de inscrição : 18/12/2008
Localização : Benavente
PAÍS : PORTUGAL
Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Concordo completamente, até porque há criadores que gostam de várias espécies e não estou a ver desistirem delas para ficar só a criar uma. O mesmo com mutações. Não é por se criar só uma espécie/mutação que os resultados vão ser melhores ou se percebe mais da coisa, comparativamente se se criar várias espécies/mutações. Mas sem exageros, como é óbvio.AvilandiaPT escreveu:A especialização deve ser um opção que cada criador toma (ou não).
Luís Lourenço- Moderador
- Mensagens : 2209
Data de inscrição : 20/09/2010
Localização : Almada
PAÍS : Portugal
Re: MANDARINS DILUIDOS-VS-JUIZES PORTUGUESES
Olá,
Concordo mas ao menos que saibam o que andam a fazer.
Concordo mas ao menos que saibam o que andam a fazer.
joao_z- Mensagens : 423
Data de inscrição : 14/04/2010
Localização : Coimbra
PAÍS : Portugal
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