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Juizes e classes, Mandarim Branco

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 Juizes e classes, Mandarim Branco - Página 2 Empty Re: Juizes e classes, Mandarim Branco

Mensagem  joao_z Qua 06 Nov 2013, 15:21

Olá Paulo,

Não nos podemos comparar aos holandeses eles tem uma cultura associativa muito diferente da nossa aqui se falares em comer e beber aparece tudo de contrário andam todos muito ocupados
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 Juizes e classes, Mandarim Branco - Página 2 Empty Re: Juizes e classes, Mandarim Branco

Mensagem  AvilandiaPT Qua 06 Nov 2013, 18:30

Olá,

Paulo, não tens de ter medo!! Apenas gostei da metáfora usada... Acho que seria um boa forma de alguns dos meus amigos perceberem mais facilmente porque gosto de passar um dia a olhar para aves que lhes parecem todas iguais  Juizes e classes, Mandarim Branco - Página 2 1278769421 

Realmente concordo contigo. Em tempos fiz (brevemente) parte dos órgãos de um clube. Rapidamente percebi que aquilo não era para mim porque facilmente entrava em confronto com outras "ideias" e visões alternativas do que deve ser um clube ornitológico. Quando surgia a questão "o que vamos fazer?" passava-me pela cabeça organizar mostras, feiras, colóquios enfim algo relacionado com (espantem-se...) aves!! Mas rapidamente essa ideia descabida num clube sobre... aves... era ultrapassada por sardinhadas, quermesses, rifas, porcos no espeto... Obviamente com mais adeptos entre os restantes elementos. Suponho que caso houvesse alguém a sugerir essas actividades de "danças exóticas" isso seria acolhido com igual agrado e satisfação.
Já estive dos dois lados muitas vezes. Até dos 3 se incluir a parte federativa também. Como gosto de pensar isso por vezes incomoda algumas pessoas. Prefiro uma exposição com 500 aves de qualidade do que uma com 5000 em que se aproveitam 100 mas há umas araras a voar e fazer barulho para tirar fotografias.

Volto a dizer que concordo contigo. Aliás, já fiz essa crítica aqui (e pessoalmente) sobre a AVISAN por exemplo. Mas compreendo também que e necessário um equilíbrio entre o público especializado e generalista. Não tanto por motivos comerciais ou de lucro dos clubes mas para promoção da actividade. A forma como isso é conseguido é que pode ser mais ou menos correcta do meu ponto de vista. Não serve de nada levar lá 50.000 pessoas se depois olham para 200 canários brancos e não percebem que por trás daquelas aves está muito trabalho e dedicação ou como é que uma é melhor que as outras. Está um ano ou muito mais de aprendizagem, experiência, trabalho (ou pelo menos devia estar!). E nessa parte falhamos redondamente. Queremos a exposição e promoção sem a usarmos para promover a actividade.

Espectáculos com araras a andar de bicicleta não me parecem ser a melhor forma de promover uma actividade que ser quer fazer passar por "técnica". Muito menos transmitir a imagem de que pode ser o fruto de pessoas preocupados com o bem estar animal e o impacto ambiental do que fazem ou protecção das espécies. Mas tenho a perfeita noção que isso são ideais um pouco "utópicos" quando se confrontam com a realidade.

O problema e a maior desvantagem é que para quem lá vai pelas aves, essa "mistura" cria uma convivência complicada. Isso afasta o criadores mais especializados a quem aquele circo não diz nada e não motiva. Que fogem do barulho e stress, que protegem as suas aves de tudo isso. Que não vão à procura de aves mais baratas em qualquer condição e esperam encontrar bons exemplares, bons criadores e bons motivos para a viagem. Com condições adequadas. E quando começam a ir menos e menos anos após ano o nível baixa e rapidamente estamos com mais uma exposição da "Cascalheira de baixo" e novos campeões de bairro. Para esses criadores isso é ruido, distração, interferência. Só que em alguns casos não são eles que puxam a organização, que montam gaiolas, que trabalham de férias. São os outros, que gostam dos copos, das almoçaradas, das sardinhadas e porcos no espeto. Que em alguns casos têm naquela participação no evento um dos poucos motivos de satisfação e concretização pessoal e a quem não interessa ouvir falar de genética, de alimentação, de assuntos técnicos que não dominam nem querem dominar, apenas querem (e é legitimo) ter as suas aves, tirar umas medalhas quando calha e pronto.
No fundo, estão-se nas tintas para o resto e não vale a pena pensarmos que isso vai mudar.
Não são mais ou menos importantes nem uns nem outros são no fundo algo de simbiótico.

O que eu acho é que os criadores continuam a esperar demais dos clubes em vez de se juntarem de forma mais ou menos espontânea pelos seus interesses. Se gostam de mandarins só não fazem uma exposição de mandarins se não quiserem. E claro, porque dá trabalho, muito trabalho. Porque como disse há uns tempos, há sempre uma ideia no ar de que "é preciso fazer", "é preciso ter standards", "é preciso ter informação,
formação", "era bom haver", "era bom fazer" mas desde que alguém faça...
Nestas coisas, quando não gostamos de um evento não vamos. Se ninguém for, ou desaparece ou muda. A opção das exposições terem mais público "criador" ou "curioso" é de cada um. Eu não percebo o sentido de um clube que tenha uma exposição com entrada livre, sem projecção comercial se preocupar com ter macacos, cobras e lagartos para chamar público. Mas também percebo porque um evento comercial, como a Avisan, a Euroaves ou semelhante o faz. Afinal até os jardins zoológicos o fazem como forma de cativar público e ter receitas, portanto não somos piores nem melhores nesse campo.

Se é para aumentar a participação de criadores, a mim não me interessa ter 5000 pessoas a ver uma ave que não sabem o que é e porque teve 90 ou 85... Também defendo que isso se faz cativando maior interesse para que participem e melhores prémios (até monetários se for o caso). Faz-se com coisas simples como chegar a uma exposição e ter alguém que sabe que uma mistura para goulds não é a mesma que para mandarins ou bicos de chumbo ou para bicos de lacre. Certamente que não se faz com faltas de respeito pela qualidade das aves, com classificações erradas e erros técnicos mais ou menos evidentes e desnecessários (com um mínimo de formação). Faz-se com julgamentos abertos em que os criadores podem perceber e questionar, se forma positiva, o que foi feito. Com eventos paralelos na época do ano mais adequada a cada espécie e não tudo ao monte quando dá jeito aos canários.

Cumps.
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