Genética para cruzamentos

vejam e comentem se esta tabela que fiz corresponde ao real para acasalamentos com sucesso.
Alguma alteração postem aqui que eu faço a respectiva alteração.

É válida apenas para mutações recessivas ligadas ao sexo.

Luís Lourenço escreveu:É válida apenas para mutações recessivas ligadas ao sexo.

Explica isso melhor? Não se aplica a exóticos, como Diamantes por exemplo?

Aplica-se a qualquer ave mas só é válida para mutações recessivas ligadas ao sexo.
Para mutações autossómicas recessivas já não serve por exemplo.

Andei a formar dois casais de babetes(1 deles até era modern...) e o outro foi formado com um macho Isabel de 2010 e juntei uma fêmea também de 2010. O macho não sei que mutações são os progenitores, mas a fêmea sei que é filha de um albino com uma clássica. Tiveram recentemente 3 crias, 2 isabeis e 1 albino. Penso que o nascimento deste albino nada tem a ver com a fêmea, mas sim com o macho que apesar de ser Isabel é também portador de albino. Estou correto?

Pedro.Filipe escreveu:Andei a formar dois casais de babetes(1 deles até era modern...) e o outro foi formado com um macho Isabel de 2010 e juntei uma fêmea também de 2010. O macho não sei que mutações são os progenitores, mas a fêmea sei que é filha de um albino com uma clássica. Tiveram recentemente 3 crias, 2 isabeis e 1 albino. Penso que o nascimento deste albino nada tem a ver com a fêmea, mas sim com o macho que apesar de ser Isabel é também portador de albino. Estou correto?

Sim o macho é portador de ino, e a fêmea é portadora de "isabel".

Então as fêmeas também podem ser portadoras?

Podem ser portadoras de mutação autossómicas recessivas mas não de recessivas ligadas ao sexo.
Nos babetes as recessivas ligadas ao sexo são o castanho e o ino, as autossómicas recessivas são o phaeo, topázio e cinzento.

Obrigado. Vou manter esse casal uma vez que as mutações que mais gosto é o albino e Isabel. Mas também podem nascer clássicos? Não é?

Olá,

Explica isso melhor? Não se aplica a exóticos, como Diamantes por exemplo?

A genética não se aplica "à espécie" mas sim aos "genes". Por isso é que estas tabelas podem dar jeito mas não substituem o perceber as regras.
Dependendo do tipo de gene em causa assim será a sua transmissão. Alguns são autossómicos, outros ligados ao sexo e nem todos funcionam da mesma maneira. Na verdade, existem dezenas de formas diferentes de transmissão e interacção.
Na prática para perceber a genética das cores convém no minimo commpreender duas dessas noções mais simples:
- Dominante/recessivo
- Autossómico e ligado ao sexo

Tens aqui no fórum alguns tópicos sobre isso.

Cumps.

Esta tabela que fiz dá para aplicar aos Goulds?

Pedro.Filipe escreveu:Obrigado. Vou manter esse casal uma vez que as mutações que mais gosto é o albino e Isabel. Mas também podem nascer clássicos? Não é?

Sim também nascem clássicos.

Olá,

Como o Luis já te disse, essa tabela dá para aplicar a qualquer ave (ou outras espécies que partilhem o mesmo sistema de determinação sexual ZW).
No caso do gould só existe uma mutação (que seja comum aparecer) que funciona dessa forma (factor pastel) as restantes são autossómicas. Portanto só é válida para usares nesse caso. Podias usar para outras incluindo cor de cabeça mas se não tentas/consegues perceber a diferença no que te estamos a dizer, dificilmente vais perceber esses mecanismos genéticos.

Portanto resumindo, no caso dos goulds pastéis sim podes "seguir" essa tabela e chega.
No caso dos da cor de cabeça e dos goulds azuis ou peito branco e (obviamente) qualquer combinação destes, não chega, porque o mecanismo é diferente.

Eu continuo a dizer que não se deviam preocupar em perceber a genética para o Gould ou para o mandarim... As regras são IGUAIS para todos. Se perceberemos as regras, sabendo o que cada mutação é, percebemos a genética (básica) das cores em qualquer espécie.

Cumps.