Bicos de Chumbo de rabo amarelo/rosa
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Bicos de Chumbo de rabo amarelo/rosa
Boas,
O facto de haver Bicos de Chumbo (cantans) com a cauda rosa ou amarela é indicio de cruzamentos com os malabaricas?
Lembro-me de ter lido (ou ouvido) que este era um dos métodos para ver a pureza da ave mas recentemente vi numa listagem de classes, na secção dos cantans o seguinte:
F2-91/92: Castanho com o uropígio amarelo e vermelho;
F2-95/96: Opala com o uropigio amarelo e vermelho;
F2-97/98: Ino com o uropígio amarelo e vermelho.
Sendo assim esta diferente coloração é apenas uma particularidade destas 3 mutações, certo?
Cumprimentos,
O facto de haver Bicos de Chumbo (cantans) com a cauda rosa ou amarela é indicio de cruzamentos com os malabaricas?
Lembro-me de ter lido (ou ouvido) que este era um dos métodos para ver a pureza da ave mas recentemente vi numa listagem de classes, na secção dos cantans o seguinte:
F2-91/92: Castanho com o uropígio amarelo e vermelho;
F2-95/96: Opala com o uropigio amarelo e vermelho;
F2-97/98: Ino com o uropígio amarelo e vermelho.
Sendo assim esta diferente coloração é apenas uma particularidade destas 3 mutações, certo?
Cumprimentos,
Luís Lourenço- Moderador
- Mensagens : 2209
Data de inscrição : 20/09/2010
Localização : Almada
PAÍS : Portugal
Coloração cauda malabaricas e cantans
Luis,
Olha, reparaste nisso... mas será assim tão difícil que pouca gente repare e pergunte? Para ainda o terem metido nas classes?
Quando comecei também passei a fase de criar com um casal de malabarica x cantans (selvagens). Criavam muito bem e as crias até passavam "despercebidas" mas a radabilha não tinha esse toque avermelhado embora também tenha ouvido essa teoria. O que é curioso é que isso não é tipico no fenótipo selvagem de nenhuma das espécies... Ao contrário do dominó por exemplo que exibe em algumas sub-espécies um tom dourado bastante intenso. Deste casal saiam simplesmente bicos de chumbo - que por acaso até ganharam um nacional (eu sei, imperdoável e sem comentários, mas na altura o meu conhecimento também não dava para mais!).
Porque aparece esta coloração? Não faço ideia mas tenho as minhas suspeitas. No caso do cantans que foi a primeira das duas espécies a ter mutações fixadas, algumas delas, como o cinzento, o ino e o negro castanho pelo que se sabe foram passados por hibridação com o bengalim (ou afins). Se reparares esta coloração também é mais tipica nos inos (e mais notória). Dai que, suponho eu, seja uma herança desse processo que não tem vindo a ser retirada pois acaba escondido em algumas colorações.
Ora se a diluição ou perda de zona lipocrómicas na plumagem até é comum, aparecerem lipocromos do nada em aves exclusivamente melânicas não é! E se não existem no fenótipo selvagem. na minha opinião, a coloração da rabadilha exigida deve ser escura no cantans e branca pura no malabarica, ponto final. Mas isto sou eu que sou "esquisito". Inos com caudas vermelhas até ficam bonitos, mas não me convencem.
E a cabeça, se olharem para a cabeça a inserção dos olhos e bico dá logo nas vistas!
Cumps,
Olha, reparaste nisso... mas será assim tão difícil que pouca gente repare e pergunte? Para ainda o terem metido nas classes?
Quando comecei também passei a fase de criar com um casal de malabarica x cantans (selvagens). Criavam muito bem e as crias até passavam "despercebidas" mas a radabilha não tinha esse toque avermelhado embora também tenha ouvido essa teoria. O que é curioso é que isso não é tipico no fenótipo selvagem de nenhuma das espécies... Ao contrário do dominó por exemplo que exibe em algumas sub-espécies um tom dourado bastante intenso. Deste casal saiam simplesmente bicos de chumbo - que por acaso até ganharam um nacional (eu sei, imperdoável e sem comentários, mas na altura o meu conhecimento também não dava para mais!).
Porque aparece esta coloração? Não faço ideia mas tenho as minhas suspeitas. No caso do cantans que foi a primeira das duas espécies a ter mutações fixadas, algumas delas, como o cinzento, o ino e o negro castanho pelo que se sabe foram passados por hibridação com o bengalim (ou afins). Se reparares esta coloração também é mais tipica nos inos (e mais notória). Dai que, suponho eu, seja uma herança desse processo que não tem vindo a ser retirada pois acaba escondido em algumas colorações.
Ora se a diluição ou perda de zona lipocrómicas na plumagem até é comum, aparecerem lipocromos do nada em aves exclusivamente melânicas não é! E se não existem no fenótipo selvagem. na minha opinião, a coloração da rabadilha exigida deve ser escura no cantans e branca pura no malabarica, ponto final. Mas isto sou eu que sou "esquisito". Inos com caudas vermelhas até ficam bonitos, mas não me convencem.
E a cabeça, se olharem para a cabeça a inserção dos olhos e bico dá logo nas vistas!
Cumps,
AvilandiaPT- Mensagens : 1278
Data de inscrição : 18/12/2008
Localização : Benavente
PAÍS : PORTUGAL
Re: Bicos de Chumbo de rabo amarelo/rosa
Olá Ricardo,
Foi exatamente por não haver estas colorações nos Clássicos que me ficou a moer o juízo ... e depois lembrei-me da tal teoria dos cruzamentos com malabaricas.
Por acaso nos Inos foi onde eu reparei mais pois tive uma fêmea que tinha a rabadilha rosa mas também teve pouco tempo cá em casa. Depois vi na casa dum criador os Inos dele e vi que tinham a cauda rosada também e fiquei a pensar, só depois de ver um viveiro com uma colonia de cantans com alguns malabaricas à mistura e o criador ter-me dito que tinha alguns que tinham a cauda rosada é que na minha cabeça se fez um "clique" e hoje ao ver a listagem de classes do clube de Marvão deparei-me com aquelas 3 mutações e o "uropígio amarelo e vermelho" a seguir.
Sendo assim esta característica não é normal! Ainda bem que despachei a tal fêmea Ino e fique só com 3 cantans, todos eles à maneira e sem traços de malabarica.
Abraço,
Foi exatamente por não haver estas colorações nos Clássicos que me ficou a moer o juízo ... e depois lembrei-me da tal teoria dos cruzamentos com malabaricas.
Por acaso nos Inos foi onde eu reparei mais pois tive uma fêmea que tinha a rabadilha rosa mas também teve pouco tempo cá em casa. Depois vi na casa dum criador os Inos dele e vi que tinham a cauda rosada também e fiquei a pensar, só depois de ver um viveiro com uma colonia de cantans com alguns malabaricas à mistura e o criador ter-me dito que tinha alguns que tinham a cauda rosada é que na minha cabeça se fez um "clique" e hoje ao ver a listagem de classes do clube de Marvão deparei-me com aquelas 3 mutações e o "uropígio amarelo e vermelho" a seguir.
Sendo assim esta característica não é normal! Ainda bem que despachei a tal fêmea Ino e fique só com 3 cantans, todos eles à maneira e sem traços de malabarica.
Abraço,
Luís Lourenço- Moderador
- Mensagens : 2209
Data de inscrição : 20/09/2010
Localização : Almada
PAÍS : Portugal
Cantans e malabarica
Luis,
Pois, mas a generalidade dos inos mostra tons de rosa na rabadilha. Realmente o porquê é que é curioso até porque não me parece fazer muito sentido que seja um resultado "directo" do cruzamento dos dois, apesar de haver relatos nesse sentido. De qualquer forma vi poucos inos que não mostrassem algum toque desse rosa.
Na minha opinião a melhor forma continua a ser a coloração negra (cantans) ou branca (malabarica) da rabadilha e a forma da cabeça. A causa do malabarica também tende a ser mais "espetada" do que a do cantans - mais em leque.
Um pastel (ou outro efeito inibidor) irá também actuar facilmente também nos lipocromos, dai a mudança do vermelho/amarelo, essa parte é lógica, mas a questão base deve ser ter ou não essa caracteristica.
É um daqueles casos em que ter acesso a aves selvagens seria útil para algumas experiências.
Cumps,
Pois, mas a generalidade dos inos mostra tons de rosa na rabadilha. Realmente o porquê é que é curioso até porque não me parece fazer muito sentido que seja um resultado "directo" do cruzamento dos dois, apesar de haver relatos nesse sentido. De qualquer forma vi poucos inos que não mostrassem algum toque desse rosa.
Na minha opinião a melhor forma continua a ser a coloração negra (cantans) ou branca (malabarica) da rabadilha e a forma da cabeça. A causa do malabarica também tende a ser mais "espetada" do que a do cantans - mais em leque.
Um pastel (ou outro efeito inibidor) irá também actuar facilmente também nos lipocromos, dai a mudança do vermelho/amarelo, essa parte é lógica, mas a questão base deve ser ter ou não essa caracteristica.
É um daqueles casos em que ter acesso a aves selvagens seria útil para algumas experiências.
Cumps,
AvilandiaPT- Mensagens : 1278
Data de inscrição : 18/12/2008
Localização : Benavente
PAÍS : PORTUGAL
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